Um clássico sempre terá emoção, mas se depender das defesas de São Paulo e Corinthians, que se enfrentam neste domingo (13), às 18h, no Morumbi, pela 25ª rodada do Brasileirão, o confronto tem tudo para ter um placar de poucos gols. Isso porque São Paulo e Corinthians têm se destacado pela força defensiva e são donos das defesas menos vazadas do Brasileirão até aqui.
O Timão é o líder no quesito, com apenas 15 gols sofridos em 24 jogos. Já o Tricolor tem apenas 16 gols tomados desde o início da competição nacional. As equipes possuem estratégias diferentes para manterem este bom retrospecto.
Pelo lado corintiano, a força defensiva já virou marca registrada no clube. Com apoio dos homens de frente, que auxiliam na marcação, o time comandado pelo técnico Fábio Carille costuma sofrer pouco com os avanços ofensivos dos rivais. Com a chegada de Gil após a Copa América, o setor defensivo cresceu ainda mais e é o ponto forte da equipe.
O Timão não foi vazado em 13 das 24 rodadas do Brasileirão até aqui, e parte do mérito também pode ser dada ao goleiro Cássio. Mesmo com algumas falhas, o arqueiro corintiano costuma fazer milagres e muitas vezes livra o Timão de derrotas. Neste Brasileirão, o Timão foi vazado mais de uma vez apenas na estréia, contra o Bahia (derrota por 3 a 2), e no empate em 2 a 2 com o Ceará.
já o São Paulo aposta no entrosamento entre os zagueiros Bruno Alves, Arboleda e Anderson Martins. Os dois primeiros costumam ser titulares com mais frequência e além de já saberem o posicionamento um do outro, vão bem em confrontos decisivos, como no empate contra om Flamengo, líder do Brasileirão, por 0 a 0, no Maracanã.
TABELA
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Se goleiro virou sinônimo de problema no Tricolor depois da saída de Ceni, Tiago Volpi parece estar se firmando cada vez mais na meta são-paulina. O goleiro vive o seu melhor momento com a camisa do São Paulo, fazendo com que a torcida esqueça atletas da posição que não deram certo no clube, como Renan Ribeiro, Denis e Sidão.
O clássico promete ser muito disputado, com entrega dos jogadores de ambas as equipes. Mas para fazerem gols, os atacantes vão precisar trabalhar mais.