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Bélgica: com Lukaku lesionado e Hazard em baixa, De Bruyne assume protagonismo na Copa do Mundo

Meio-campista será o grande responsável por comandar a ótima geração belga

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Eleito terceiro melhor jogador do mundo de 2021 pela France Football, o meio-campista Kevin De Bruyne chega para a Copa do Mundo do Qatar em um patamar diferente do que tinha em 2018, na campanha do terceiro lugar da Bélgica na Copa da Rússia.

Autor de um dos gols que eliminou a Seleção Brasileira nas quartas de finais do último mundial, De Bruyne, que já era considerado um grande valor técnico na época, se tornou um dos melhores jogadores do planeta nos últimos anos e galgou seu lugar de protagonista da seleção belga, também por conta de uma queda de rendimento de seus companheiros estrelados: Eden Hazard e Romelu Lukaku.

HAZARD: DECLÍNIO NO FUTEBOL ESPANHOL

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Desde a Copa de 2018, Hazard só teve uma temporada de um nível alto. Durante 2018/2019, Eden foi considerado um dos melhores jogadores do mundo, com um ano simplesmente espetacular com a camisa do Chelsea, de 52 jogos, 21 gols e 17 assistências. Seu desempenho fez com que o Real Madrid gastasse mais de 100 milhões de euros pela sua transferência e foi neste momento que Hazard começou o seu declínio.

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Sem muito brilho com a camisa do Real Madrid, o camisa 10 da seleção belga passou a conviver com polêmicas sobre sua forma física, com algumas lesões que o tiraram de combate e com a falta de minutos no time titular. Desde 2019/2020, Hazard tem 72 partidas (42 como titular), com apenas sete gols marcados e 11 assistências.

Apesar dos números ruins, desempenho abaixo da média e de um questionamento público de sua titularidade, Hazard goza de prestígio com Roberto Martínez, técnico da Bélgica, e segue como camisa 10 e capitão da seleção.

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LUKAKU: MUDANÇAS CONTURBADAS

Já Romelu Lukaku, um dos grandes nomes daquela equipe de 2018, viveu momentos de altos e baixos desde a decisão do terceiro lugar, último jogo da Bélgica na Copa do Mundo da Rússia. Naquela altura defendendo o Manchester United, Lukaku viveu uma saída não muito amigável do time inglês em 2019, principalmente depois da polêmica sobre seu peso, e se mudou para a Inter de Milão, onde viveu seus melhores momentos desde então.

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Com a camisa do time italiano, Lukaku fez duas temporadas espetaculares em 19/20 e 20/21, com 34 gols e 30 gols, respectivamente. Quando tudo parecia caminhar para um ciclo de Copa com viés de alta para o atacante, uma mudança de equipe repentina o fez cair de rendimento.

Lukaku deixou a Inter de Milão, rumou ao Chelsea e fez uma temporada de apenas 15 gols. O atacante conviveu com uma grande polêmica ao dizer que gostaria de voltar para o time italiano e fez com que os Blues o emprestassem para os Nerazzuri na janela de 22/23. Já nesta temporada, o atacante tem convivido com um lesões e atuou em apenas cinco partidas até aqui. Mesmo assim, Roberto Martínez fez questão de incluí-lo na lista final para o Mundial.

DE BRUYNE: UM DOS MELHORES DO MUNDO

Enquanto seus companheiros de seleção belga viviam momentos conturbados em seus clubes, Kevin De Bruyne se tornou um dos jogadores mais constantes e de maior nível no futebol mundial. O meio-campista passou a ser ainda mais protagonista e é o grande cerébro de um Manchester City dominante no futebol inglês.

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Desde a Copa de 2018, De Bruyne não teve uma temporada com menos de 10 assistências pelo Manchester City. Foram 10 assistências em 18/19, 23 em 19/20, 18 em 20/21 e 14 em 21/22, fora os 51 gols marcados pelo clube nestas últimas quatro temporadas e os três títulos de Premier League.

Além da conquista do Campeonato Inglês, Kevin De Bruyne foi eleito o melhor jogador da temporada do Manchester City e, de quebra, foi considerado o terceiro melhor jogador do mundo no prêmio Ballon D'Or, entregue pela revista 'France Football', atrás somente de Karim Benzema e Sadio Mané.

Com Lukaku em recuperação de lesão e Eden Hazard em uma fase sem muito brilho, Kevin De Bruyne será a grande 'estrela da companhia' nesta Copa do Mundo do Qatar. A pompa de terceiro melhor jogador do mundo e seu protagonismo técnico no Manchester City, traduzem toda confiança de uma seleção em uma campanha melhor do que a de 2018. Com 31 anos de idade, De Bruyne talvez tenha o maior desafio de sua carreira neste mundial, mas assim como tem feito sob a batuta de Guardiola, o meio-campista tem toda capacidade de comandar o time dentro de campo e ser o grande maestro de uma orquestra com muito talento.

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