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Bar afasta funcionário que postou foto de homem fantasiado de goleiro Bruno e segurando saco com nome de Eliza Samudio

Rodrigo Fernandes, o cliente que satirizou a morte da modelo, foi demitido do estúdio de tatuagem em que trabalhava 

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Na noite da última segunda-feira, um Bar em Manaus, no Amazonas, publicou a foto de um frequentador fantasiado de goleiro Bruno e segurando um saco de lixo com o nome de Eliza Samudio. Ontem, o estabelecimento comunicou via rede social o afastamento do funcionário responsável pela postagem.

Em um vídeo divulgado pela proprietária do bar, a empresária pede desculpas pelo acontecimento e afirma que apagou a imagem assim que soube que ela foi ao ar.

- No momento em que eu soube, eu excluí a postagem e pedi que as pessoas responsáveis localizassem o rapaz e providenciassem a saída dele do estabelecimento, e foi o que aconteceu. Ele foi retirado. A pessoa que fez a postagem foi afastada das atividades do porão, eu retomei essas atividades e estou tendo que lidar com todo tipo de acusação e palavras grotescas e enfim. Algumas pessoas até acusando de forma desumana - diz a proprietária.

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- Passei a noite reunida com meu jurídico também. Se tem algo que posso garantir a vocês é que, se depender da gente, o rapaz vai ser punido sim. Haverá a punição que tiver que ser feita, nos ajudaremos, nós estamos à disposição para ajudar no que for - completou a mulher.

O tom do vídeo é semelhante a da nota emitida pelo bar. Segundo a casa de eventos, a foto foi publicada por um estagiário, que não tinha conhecimento do crime que ocorreu há 11 anos.

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- O Porão do Alemão não compactua com apologia a qualquer crime, inclusive feminicídio. A foto foi postada pelo nosso estagiário, que tem 20 anos. O crime foi há cerca de 11 anos e foi alegado desconhecimento, e a moderação imediatamente, ao ver a foto, apagou e advertiu o responsável. Pedimos desculpas pelo ocorrido. O funcionário em questão foi temporariamente afastado. Mais uma vez: O Porão do Alemão não compactua com todo e qualquer tipo de crime. Apologia ao feminicídio é crime - publicou.

O cliente que se fantasiou, por sua vez, foi demitido do estúdio de tatuagem em que trabalhava. O estabelecimento também se pronunciou sobre o caso.

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- O estúdio não compactua com qualquer tipo de incitação à violência contra a mulher. Deixando bem claro que o colaborador foi demitido do estúdio, sendo assim, não fazendo mais parte do quadro de funcionários - afirma a nota.

Bruno foi condenado a 22 anos de prisão pela morte de Eliza Samudio, em 2010. A modelo tinha 25 anos e era mãe do filho recém-nascido do goleiro do Flamengo. O corpo de Eliza nunca foi encontrado.

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