Na madrugada desta segunda-feira (22), faleceu o técnico Vágner Benazzi. Aos 68 anos, o profissional, que teve passagem por clubes importantes do cenário nacional, teve um choque séptico e infecção generalizada.
O corpo de Benazzi vai ser velado ainda nesta segunda no Cemitério Bela Vista, em Osasco, onde o sepultamento está programado para acontecer às 16h (de Brasília).
Nos tempos de jogador, Vágner Benazzi teve uma trajetória considerável ao defender clubes como Juventude, Portuguesa e Palmeiras. Todavia, foi exercendo a função de treinador que seu nome ficou mais famoso no país.
'Rei dos Acessos'
Com largo histórico no futebol do interior paulista, Benazzi viu seu trabalho ganhar proporções nacionais — muito pelos três acessos obtidos ao longo da carreira da Série B para a Série A do Campeonato Brasileiro. Os feitos em questão foram conseguidos trabalhando em Gama (1998), Figueirense (2001) e Portuguesa, na temporada de 2007.
Se forem somadas campanhas onde ele ascendeu de categoria em outras divisões nacionais além de torneios regionais, foram 12 acessos. Não à toa, ele carinhosamente era chamado de "Rei do Acesso".
Tendo como seu último trabalho o Comercial, ainda no ano de 2016, Vágner Benazzi precisou se afastar do futebol em razão de sua condição de saúde: ele foi diagnosticado com demência frontotemporal, enfermidade de caráter progressivo que afeta a região frontal do cérebro e tem como principais prejuízos aspectos como as funções cognitivas e de cunho comportamental.
Jornais esportivos na Espanha culpam Vinícius Jr. por caso de racismo
O assunto no mundo do esporte não poderia ser outro nesta segunda-feira (22) a não ser o racismo sofrido por Vinícius Jr. no domingo (21), na partida do Real Madrid contra o Valencia. Os casos de racismo contra o brasileiro têm sido recorrentes na Espanha, e o jogador fez, novamente, duras críticas à Liga Espanhola e seus representantes pela falta de medidas no combate aos crimes de ódio. Apesar disso, as capas de jornais esportivos de lá escolheram tornar Vinícius Jr. o vilão da história e culpá-lo pelo triste ocorrido. Outros jornais optaram por ignorar ou dar pouco destaque ao caso