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Abel, reforços, novas receitas... Passado o Mundial, Palmeiras precisa dar 'salto' para se manter no topo

Clube atingiu seu máximo na final contra o Chelsea, coroando um período bastante vitorioso, mesmo sem o título. Mas será necessário mais para seguir nesse caminho

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O Palmeiras retoma nesta quarta-feira sua temporada "brasileira" ao enfrentar a Ferroviária, pelo Paulistão. Depois do vice mundial, o clube segue sendo um dos favoritos na conquista dos principais títulos do país. No entanto, os acontecimentos recentes mostram que será preciso fazer mais para se manter nessa elite do futebol nacional, e isso passa por Abel, reforços e novas receitas.

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A primeira demanda da diretoria para que o time se mantenha nesse trilho da vitória é a permanência de Abel Ferreira. Atualmente, não é possível pensar em futuro sem que o técnico português esteja no comando da equipe. Isso é consenso dentro e fora do clube. Porém, é sabido também que ele será alvo de ofertas do mercado externo e que fatores extracampo poderiam influenciar.

Em alguns desses fatores o Verdão não teria como interferir, pois são aspectos familiares que não se compram, não se trocam, nem se negociam. Mas o objetivo da instituição, nesse caso, é tentar dar as melhores condições de trabalho para Abel, ou seja, permitir que ele tenha um elenco bom o suficiente para brigar por todos os títulos, e tenha opções para dar passos à frente.

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Isso começa pelo tão sonhado centroavante, que o treinador pede desde o início da temporada 2021. Em cerca de um ano, a diretoria não foi capaz de atender ao pedido e segue com dificuldades. Além desse fato, ficou bastante claro no Mundial de Clubes que é necessário ter peças de reposição à altura das principais estrelas. Raphael Veiga, por exemplo, não tem um reserva.

Apesar da contratação dos cinco reforços até aqui, nenhum deles chegou para ser titular absoluto e fazer a diferença em um elenco já vitorioso. Fica a impressão de que há a necessidade de qualificar mais a equipe titular a fim de seguir batendo de frente com os já qualificados grupos de Atlético-MG e Flamengo, além daqueles que buscam se aproximar desse trio de elite. Os planos de Abel são ótimos, mas eles precisam de ajuda no ano de 2022.

De fato, os recursos já não tão abundantes como outrora, a pandemia deu uma grande desfalcada no faturamento de bilheteria, que era um dos principais trunfos do Palmeiras. O programa de sócio-torcedor tem menos de 50 mil adeptos e também não gera a fortuna que já gerou. Em outras palavras, a busca por novas receitas é uma das prioridades para este novo ciclo alviverde.

As vendas de algumas joias da base serão inevitáveis, já que será preciso fazer caixa e compensar o tempo que essas negociações foram barradas para que o time buscasse, por exemplo, o tri da Libertadores e o título do Mundial de Clubes. Com esses processos terminados e uma temporada, de fato, começando, as movimentações de saída devem ter uma nova política. Mesmo assim, não será possível se limitar a apenas vender os jovens valores.

Dessa forma, o Palmeiras precisará se movimentar para não parar no tempo e não ver sua ascensão estagnada. O que foi feito até aqui é digno de aplausos e de láureas, tanto no aspecto financeiro quanto no esportivo. Mas é preciso mais, seja para não ser alcançado por quem vem atrás, seja por perder de vista quem já está na frente. Perder esse patamar é o que precisa ser evitado.

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