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Zubeldía explica uso da base no São Paulo: ‘Não queremos atrapalhar a formação’

Treinador viu o jovem Ryan Francisco marcar o gol da vitória do Tricolor contra a Portuguesa e vê pressão do torcedor para usar os...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Rubens Chiri/São Paulo

O São Paulo contou com a estrela do jovem Ryan Francisco para vencer a Portuguesa por 2 a 1, nesta quarta-feira (29/01), no Mercado Livre Arena Pacaembu, pelo Campeonato Paulista. O gol do jovem de 18 anos levantou a questão se Zubeldía vai começar a usar mais os jovens em sua equipe.

Em entrevista coletiva depois da vitória, o treinador falou que precisa tomar muito cuidado com o crescimento dos garotos, para que eles não fiquem subindo e descendo do sub-20. Além disso, revelou que tinha quatro atletas da base(Ryan, Ferreira, Alves e Hugo) que iriam para a pré-temporada nos EUA, mas ficaram para a disputa da Copinha.

“Sempre digo que tem de planificar. Conheço bastante, os vi bastante. Depois que vi, eles jogaram torneios, finais, ganharam. Não queríamos prejudicar a formação se subissem. Quando você sobe um jogador, depois para baixar é ruim. Não se pode prejudicar o crescimento e o trabalho dos treinadores de Cotia. Tínhamos planificado Ryan, Alves, Hugo e Ferreira para levá-los para a Flórida”, disse Zubeldía, que prosseguiu.


“Aconteceu que quando tive a conversa com os dirigentes, me disseram que eles teriam que ficar para a Copinha. Aí, demos prioridade para a formação deles na competição. Entregando aos formadores, para que jogassem. Ganhando a Copinha, visamos outra etapa, para ver quais podemos inserir no elenco nestes dois meses para até o final de março termos o elenco formado. O que não quero é que fiquem no profissional e não tenham chance de jogar no sub-20”, completou.

Zubeldía teme pressão nos jovens atletas


Por fim, o treinador acredita que uma possível falta de paciência de torcedores com jovens é um fator que atrapalha o crescimento deles no futebol. Assim, voltou a falar em cautela com os garotos.

“Primeira divisão é muito difícil. Erram um gol, cometem um pênalti, e o torcedor não distingue se tem 18, 19, 20, 30 ou 32 anos. Quer ganhar. Aguenta dois, três jogos e depois… O mais importante é que estamos trabalhando em Cotia. Há uma sincronização na transição, mas, com calma, é um processo longo, faltam passar por várias provas”, finalizou o argentino.

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