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Paiva analisa revés do Vasco e diz que erro de Rayan ‘faz parte do processo’

Técnico destaca que jovem será cobrado, mas entende que ele tem capacidade técnica, tática e física para suportar o profissional

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Leandro Amorim/Vasco

O lance que decidiu a derrota do Vasco para o Palmeiras por 1 a 0, no Mané Garrincha, saiu dos pés de Rayan. Assim, o jovem tentou um passe para trás e acabou dando uma assistência para o adversário. Flaco López foi certeiro e marcou o gol do triunfo. No entanto, o técnico Rafael Paiva preferiu incentivar o atacante, de 18 anos, e afirmou que “faz parte do processo” o “erro pesado”.

“Fica mais uma vez, como eu tenho falado, a nossa capacidade de jogar contra qualquer equipe no Brasileirão. Fizemos um jogo parelho, conseguimos empurrar o Palmeiras para trás no segundo tempo, criamos oportunidades. E um erro que acho que poderia mudar bastante o que seria o jogo, o lance do pênalti”, disse.

“E a gente errou, o Rayan teve um erro que faz parte do processo. Jogador jovem, teve um erro há pouco tempo. Sabemos como é pesado para ele, mas acho que fica como reagimos depois de mais um erro individual. E o quanto o Vasco lutou até o fim para buscar um resultado melhor aqui. Tem que ficar o quanto estamos conseguindo competir contra essas equipes grandes, e não tenho dúvida que a curto prazo vamos conseguir buscar as vitórias contra esse nível de equipe”, acrescentou.

– A partir do momento em que eles (jovens da base) pisam no profissional, eles serão cobrados como profissionais. O Rayan já tem experiência, muita capacidade física, potente, tem uma finalização muito forte. A gente viu que ele evoluiu nesse processo. Ele foi infeliz mais uma vez com um erro que nesse nível de jogo custa muito caro. Mas ele tem que ser cobrado igual a qualquer jogador. Ele tem capacidade técnica, tática e física para suportar qualquer jogo do profissional.


Distância de São Januário


Com a venda do mando de campo, o Cruz-Matino não atuou em São Januário e acabou sendo derrotado como mandante. Assim, para o técnico Rafael Paiva, destacou que atuar em Brasília é um campo neutro, com ingressos divididos e que o time é muito mais forte na Colina Histórica.

“Não tenho dúvida nenhuma que não há lugar melhor para o Vasco jogar do que em São Januário. É um caldeirão, uma atmosfera completamente diferente que não conseguimos ter em nenhum outro lugar. Jogar em São Januário é um peso muito grande para nós, a torcida nos empurra demais”, salientou.


“Lá, temos certeza que é algo que nos deixa mais fortes. Mas temos que colocar aqui que a torcida nos empurrou bastante (em Brasília), um estádio que tem a sua história. Claro que é um estádio neutro, ingressos divididos. Não temos dúvidas que somos muito mais fortes em São Januário”, finalizou.

Olho na agenda

Depois do resultado, o Cruz-Maltino estacionou nos 35 pontos e caiu para a 10ª colocação. Assim, na próxima rodada, os comandados do técnico Rafael Paiva visitam o Cruzeiro, no Mineirão, no dia 29 (domingo), às 18h30 (de Brasília).

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