O que interessa agora é demitir Jorge Sampaoli com urgência
A Copa do Brasil vai embora na quarta -feira se a diretoria do Flamengo insistir com o que chamam de técnico
Jogada 10|Do R7
O Flamengo, de ressaca, com um imenso peso nas costas, após o vexame em Assunção, fez o favor de compensá-lo ao empatar com os reservas do São Paulo por 1 a 1, no Maracanã. Gols de Lucas, para o Tricolor, e Pedro, cobrando pênalti nos acréscimos. Foi um jogo sem grande interesse, pois o que resta agora, após a sétima eliminação de 2023, uma única solução: demitir Jorge Sampaoli, uma das invenções do clube na década atual. A propósito: o que são Allan e Victor Hugo? Jogadores de futebol?
Título de Taça Guanabara, Estadual, Supercopa do Brasil, Recopa Sul-Americana, Mundial, Brasileiro e Libertadores já deram adeus. A Copa do Brasil vai embora na quarta – o Grêmio não jogará tão mal duas vezes seguidas valendo troféu – se o clube insistir com o que chamam de técnico. Voltamos a nos conformar com vaguinha em competições sul-americanas. Se for possível, é claro.
É importante esclarecer desde já, aos mais afoitos, que não há xenofobia. O Rubro-Negro teve grandes ídolos argentinos em todos os tempos: Carlos Volante, Agustín Valido, Arcadio Lopez, Eusebio Chamorro, Narciso Doval e Alejandro Mancuso. Há muitos mais. Armando Renganeschi foi técnico campeão. Mas, para resumir, ficamos nesses.
Sampaoli, um fracasso no Flamengo
É fato que Sampaoli – o bicho que caminha sem destino na jaula – escala mal, substitui pior, e administra tudo de forma caótica. Ele não é apenas um andarilho apenas à beira do campo, mas na própria carreira, de passagem sem muito brilho por vários países, na América do Sul e na Europa.
O Flamengo, após tropeçar em escolhas erradas, incluindo a contratação absurda e extremamente infeliz de Vitor Pereira – que perdeu cinco títulos em três meses – e a do próprio Sampaoli, que é um enigma ainda não decifrado, mantém o argentino sem explicar os motivos que levam a fazê-lo. É provável que o torcedor morra sem saber.
Sampaoli não fará falta alguma. Há muitos profissionais no Brasil com capacidade para substituí-lo. E seria um alívio não vê-lo mais caminhando pelo gramado, inventando providências sem nexo, desgovernado como um trem sem controle, apostando em situações sem critério, desperdiçando pontos importantes e marginalizando atletas de importância.
Façam o favor de mandar o cidadão embora. Não esperem a próxima eliminação, que será na Copa do Brasil, para o Grêmio, dentro do Maracanã, caso o andarilho não saia do caminho.
Que tal lançar, nesse fim melancólico de temporada, Felipe Luiz como treinador?
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