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Movimento de oposição do Fluminense promove encontro para debater a SAF

Futuro Flu realiza conversa no Iate Clube do Rio de Janeiro, na Urca, sobre iniciativa e criticas à condução de Mário Bittencourt no...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Foto: Mailson Santana/Fluminense

O Movimento Futuro Flu, de oposição ao presidente Mário Bittencourt e sua gestão, promoveu seu primeiro encontro, nesta quarta-feira, no Iate Clube do Rio de Janeiro, na Urca. Assim, cerca de 40 pessoas tiveram a oportunidade de conhecer as propostas da iniciativa.

O grupo tem o intuito de defender o amplo debate sobre a SAF tricolor. Ele, portanto, acusa o mandatário de ter pressa e pouca transparência na condução do processo. Segundo seus integrantes, tais mudanças devem ser cercadas de cuidados e análises de especialistas.

Dessa forma, entre os integrantes estão Rafael Rolim, advogado e Procurador do Estado; Sérgio Poggi, arquiteto do BNDES; e José Eduardo Junqueira, doutor e professor em Direito.

“Elaboramos uma lista técnica com 21 exigências que devem pautar todo esse processo. Não somos contra a SAF, e sim contra a transformação da maneira como vem sendo feita. A SAF não é um mecanismo milagroso em que um clube vai dormir endividado e acorda milionário”, ressalta o advogado Rafael Rolim.


“Essa suposta avaliação do valor do futebol é inaceitável (R$ 850 milhões), desconsidera a receita proporcionada por Xerém, pelos contratos de transmissão e premiações, além do potencial gerado pela torcida e o valor da marca. É mais uma demonstração de que há muito o que se discutir antes de qualquer aprovação de uma proposta de venda da SAF”, analisa Sérgio Poggi, arquiteto do BNDES e outro fundador da iniciativa.


Conflito de interesses

O advogado José Eduardo Junqueira chamou atenção para o conflito de interesses que pode envolver Mário Bittencourt. Afinal, o mandatário teve seu nome cogitado para ser um possível CEO da nova SAF.


“Não é ético que a mesma pessoa que vende ocupe um cargo de destaque como esse na empresa que compra. É um claro conflito, em que interesses pessoais muito provavelmente deixarão o Fluminense em segundo plano. E isso jamais pode acontecer. Não vamos compactuar com a permanência de dirigentes associativos e suas práticas na nova estrutura empresarial”.

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