A Justiça da França decidiu apreender a Bola de Ouro conquistada por Diego Armando Maradona na Copa do Mundo de 1986. A Justiça francesa proibiu a venda do troféu, que estava prestes a ser leiloado em Paris, e ordenou sua apreensão até que a questão seja resolvida. A informação é do “Olé”, da Argentina.
Além disso, os herdeiros do ícone argentino denunciam que o prêmio, reaparecido em 2016, foi roubado de um cofre em Nápoles, em 1989.
Contudo, a apreensão da Bola de Ouro, uma medida incomum, atende ao temor da família Maradona de que o mesmo volte a desaparecer. Aliás, o objeto, sob posse da casa de leilões Aguttes, será entregue a um oficial de justiça que o requisitará até que a contenda sobre a propriedade da Bola de Ouro seja resolvida.
A decisão judicial favorece os Maradona, mas inicia uma batalha legal prolongada, com dois processos em curso. O atual detentor do troféu, considerado legal na França, pode perder um lucro potencial de mais de 10 milhões de euros.
“Ficamos satisfeitos com esta decisão que atende às nossas demandas e tranquiliza meus clientes. No prazo de três meses estabelecido, apresentaremos as alegações pertinentes”, afirmou em entrevista à EFE Gilles Moreu, advogado dos cinco herdeiros de Maradona.
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O advogado, no entanto, disse esperar “uma batalha legal longa” até que seja determinado quem é o proprietário do troféu, pois há dois processos em curso, um na via penal e outro na civil.
Segundo o “Olé”, o objeto estava em posse de um colecionador chamado Abdelhamid B., que era considerado o proprietário legal do troféu na França. Isso porque ele teria adquirido de boa fé – sem saber que se tratava da Bola de Ouro – e porque se passaram três anos sem que ninguém da família Maradona o reclamasse.
