Jogador do Bragantino inicia avaliação com neurocirurgiões em novo hospital
Jovem da base do Massa Bruta foi transferido de hospital na manhã desta quinta-feira, às 08h, para unidade da Unimed em Ribeirão Preto...
Jogada 10|Do R7

O Hospital da Unimed, de Ribeiro Preto, iniciou há pouco a avaliação médica de Pedro Severino, de 19 anos. O jogador do sub-20 do Bragantino deixou o Hospital Municipal Dr. Waldemar Tebaldi, em Americana, às 8h desta quinta-feira, 6, após o interrompimento do protocolo de morte cerebral.
Mais cedo, a unidade de Ribeirão Preto, município do interior de São Paulo, informou que o estado do jogador permanece grave, porém estável.
“O caso ficará sob acompanhamento das equipes de intensivistas e de neurocirurgia do hospital, que já iniciou avaliação médica do paciente. O Hospital Unimed Ribeirão Preto reforça seu compromisso com a excelência no atendimento e seguirá prestando toda a assistência necessária ao paciente e seus familiares”, disse a unidade médica em nota.
Pedro Severino se envolveu em um acidente de trânsito na manhã de terça-feira, 4, no km 127 da Rodovia Anhanguera, em Americana. O jovem estava no banco do passageiro no momento do choque contra a traseira de um caminhão e sofreu traumatismo craniano com a batida. Aguinaldo Romero Lago, de 57 anos, motorista particular que levava os jogadores do Bragantino de Ribeirão Preto para o Centro de Treinamento em Atibaia, afirmou à polícia que dormiu no volante.
Protocolo de morte cerebral
O Hospital Municipal de Americana comunicou o início do procedimento às 16h30 da última terça-feira, com duração de 24 horas, e o interrompeu na quarta, 5. A paralisação ocorreu após Severino apresentar um “quadro de reflexo de tosse presente” diante da retirada parcial da sedação.
“Por isso, o jovem seguirá com sedação e ventilação mecânica, uso de noradrenalina e otimizado antibióticos para evitar infecções. Caso não apresente mais nenhum reflexo, o protocolo será reaberto”, dizia o comunicado da unidade.
O Conselho Federal de Medicina define três procedimentos obrigatórios para determinação o óbito encefálico: dois exames clínicos que comprovem a ausência de percepção; ausência de movimentos respiratórios após estimulação máxima e exame complementar que comprove ausência de atividade encefálica.