Jogada 10 Inglaterra, de virada, elimina a Colômbia da Copa do Mundo feminina

Inglaterra, de virada, elimina a Colômbia da Copa do Mundo feminina

Na semifinal da competição, as inglesas enfrentarão a Austrália

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Resumindo a Notícia

  • Colômbia era a última seleção da América Latina que ainda disputava a Copa.
  • Primeiro gol da partida só foi marcado aos 44 minutos do primeiro tempo.
  • Inglaterra teve o controle da bola durante a maior parte do jogo.
  • Colômbia tentou se defender fechando as linhas de marcação.
Lauren Hemp marcou aos 51 minutos do primeiro tempo

Lauren Hemp marcou aos 51 minutos do primeiro tempo

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A última seleção da América Latina na Copa do Mundo feminina deu adeus a competição. Enfrentando a seleção da Inglaterra, pelas quartas de final, a Colômbia até saiu na frente, mas levou a virada e perdeu por 2 a 1, em confronto ocorrido no Estádio Olímpico de Sydney, neste sábado (12). Agora, as  inglesas jogam uma das semifinais contra a Austrália, enquanto, do outro lado, Espanha e Suécia definirão a outra finalista.

As inglesas rapidamente se posicionaram com a equipe tendo maior posse de bola. Mesmo com as linhas por vezes avançadas das colombianas para dificultar a saída de bola, a Inglaterra encontrava espaços onde buscava, principalmente, jogadas pelo lado de campo para o uso da bola aérea. Na mais perigosa delas, Rachel Daly testou bem próxima à pequena área, mas a goleira Catalina Pérez se posicionou bem para encaixar.

Por sua vez, a Colômbia não conseguia estabelecer volume de jogo diante da forte e ajustada marcação inglesa que, no "perde e pressiona", inviabilizava o crescimento ofensivo das sul-americanas na partida. Desta forma, as saídas para o ataque eram concentradas em "escapadas" de Linda Caicedo, na esquerda, e Mayra Ramírez quando saía de sua função mais centralizada para a ponta direita.

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Quando a partida parecia se encaminhar rumo ao intervalo sem gols, erros cometidos pelas goleiras Mary Earps e Catalina Pérez foram determinantes. Aos 44, Leicy Santos dominou no lado direito da grande área e, em vez do cruzamento, bateu direto a bola, que encobriu a goleira inglesa. Com isso, ela pulou fora do tempo e não conseguiu fazer a defesa.

Já aos 51 minutos, um cruzamento vindo da direita parecia controlado pela defesa da Colômbia, mas Pérez saiu mal e, soltando duas vezes a bola, deu chance para Lauren Hemp chegar batendo e deixar tudo igual na cidade de Sydney.

Na volta do intervalo, o confronto não teve grandes modificações em seu cenário. O controle da posse seguia com a Inglaterra, enquanto a Colômbia se posicionava fechando as linhas de marcação, buscando saídas em velocidade para explorar os espaços da adversária na defesa.

Mesmo sem grandes oportunidades até então, aos 17 minutos, bastou uma escapada da atacante Alessia Russo para que a seleção inglesa virasse o marcador no Estádio Olímpico. Em bola enfiada de Georgia Stanway, Russo girou em cima da marcação de Daniela Arias e bateu cruzado, rasteiro, superando a goleira colombiana.

Pela necessidade, as sul-americanas se colocaram mais adiantadas tanto na marcação como na postura de armação ofensiva, algo que naturalmente fez com que a seleção europeia não se furtasse em concentrar esforços na proteção de sua retaguarda, invertendo a ordem que o duelo havia apresentado até então.

Nesse período, a Colômbia até levou perigo em chute forte de média distância dado por Lorena Bedoya, com Earps fazendo grande defesa, mandando para escanteio. Porém, a recomposição defensiva da Inglaterra trouxe segurança ao gol da seleção do Velho Continente e manteve com propriedade o resultado até o último apito da árbitra norte-americana Katja Koroleva.

Espanha vence a Holanda na prorrogação, e Suécia supera o Japão para ir à semi

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