Holanda debate treinadoras na liga; ídolo responde com machismo
Sucesso de Sarina Wiegman impulsiona discussão no país. No entanto, ex-jogadores fazem coro contra a novidade
Jogada 10|Do R7
![Foto: Reprodução/Fifa](https://newr7-r7-prod.web.arc-cdn.net/resizer/v2/TTUHMCH5SBJ55CY23TNVXHIJPE.jpg?auth=8d750d1718e9081cbb275969367d1777018b7c03022370031aeda5991e81ccb8&width=610&height=399)
Na Holanda, cresce o debate a respeito da possível entrada de treinadoras na liga nacional, a Eredivisie. A discussão ganhou corpo com a ascensão de Sarina Wiegman. Ela é técnica da Inglaterra, campeã da última Eurocopa feminina e eleita, duas vezes consecutivas, no Velho Continente, a melhor da categoria.
No entanto, a pauta encontra muita resistência. Principalmente, com ex-jogadores de peso daquele país, quando o machismo entra em campo. É o caso de Wesley Sneijder, ex-meia de Ajax, Real Madrid, Inter de Milão e seleção holandesa. Em entrevista ao programa “Veronica Offside”, disse que não se imagina treinado por uma mulher.
“Talvez, o vestiário mudou. Eu, não. Estamos indo longe demais com este assunto. Por que temos de forçar este tema agora?. Só o fato de falar sobre isso já é um exagero”, colocou.
Mais machista que Sneijder, no entanto, foi o ex-atacante Van Hooijdonk.
“Uma mulher tem menos credibilidade do que um homem. Em muitas posições da sociedade, a diferença entre homem e mulher não importa, mas tornar-se treinadora principal de uma equipe do Campeonato Holandês? Estão subestimando este impacto”, acrescentou o ex-jogador de Celtic, Benfica, Feyenoord e Holanda.
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