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Corinthians avalia renegociação da dívida da Arena e rechaça ‘calote’

Clube tem débito de R$ 645 milhões e, em meio à crise financeira, estuda alternativas

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Arena Corinthians ainda tem margem para ser quitada Carlos Fernando/Neo Química Arena/Corinthians

O Corinthians admite a possibilidade de retomar conversas com a Caixa Econômica Federal para renegociar a dívida referente à construção da Neo Química Arena, que hoje gira em torno de R$ 645 milhões. A diretoria, no entanto, afirma que ainda não há negociação em andamento.

O tema voltou à tona após declaração do presidente do Conselho Deliberativo, Romeu Tuma Júnior, na última segunda-feira (8). Sem ser questionado, Tuma sugeriu que o clube deveria “resolver o problema na Caixa” ou até mesmo parar de pagar a dívida para priorizar outras pendências financeiras consideradas mais urgentes.

Apesar da fala, a diretoria descarta a hipótese de suspender os pagamentos. Além disso, assegura que o Corinthians vem cumprindo o acordo firmado em 2022, ainda na gestão de Duilio Monteiro Alves, com prazo de quitação até 2041.

Torcida do Corinthians participa do pagamento

A iniciativa dos torcedores teve início no fim de 2024 e já arrecadou R$ 40,88 milhões. Este valor foi integralmente repassado para a amortização da dívida com a Caixa. Contudo, mesmo com o gesto, o clube segue pressionado por seu endividamento total, estimado em R$ 2,6 bilhões.


A diretoria alvinegra avalia alternativas para melhorar o fluxo de pagamento, mas reforça que qualquer decisão passará por análise conjunta com a Caixa. Uma eventual renegociação está sendo vista como uma forma de aliviar a situação financeira sem romper compromissos já assumidos.

Enquanto isso, os pagamentos previstos para o segundo semestre seguem no cronograma. Aliás, a busca por novas receitas, seja por negociações comerciais, seja por resultados esportivos, permanece central na estratégia para diminuir a pressão das dívidas.

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