Casemiro diz que voltou à seleção por merecimento e não por amizade com Ancelotti: ‘Bom futebol’
Volante rechaçou possível retorno ao Brasil por conta de amizade com Ancelotti, mas celebrou trabalhar novamente com o treinador
Jogada 10|Do R7

A volta de quem nunca sentiu que esteve fora. Assim se sente Casemiro ao retornar para a seleção brasileira, após pouco mais de três anos.
Ainda mais com alguém com quem teve seus melhores anos da carreira, como foi com Carlo Ancelotti. Mas o volante entendeu que voltou à lista de convocação por merecimento e não por apenas ser conhecido do treinador.
“Para mim, este ano foi um dos anos mais importantes da minha carreira. Nunca deixei de trabalhar, esse é meu grande êxito. Sem dúvidas, é um dos anos mais importantes, se não for o ano mais importante”, falou Casemiro, neste domingo (8).
“Fico feliz por voltar à seleção, voltar com bom futebol. Não estou aqui por conhecer o treinador, mas por merecimento”, completou.
Casemiro contente em trabalhar novamente com Ancelotti
Casemiro está contente em voltar a trabalhar com o treinador italiano. Não é para menos: juntos, eles conquistaram duas Champions League, uma Supercopa da Uefa, um Campeonato Espanhol, uma Supercopa da Espanha e uma Copa do Rei.
“Eu tive a felicidade de ter trabalhado com ele na primeira e na segunda passagem pelo Real. Sem dúvidas, um dos pontos fortes dele é o lado humano, essa proximidade e facilidade de lidar com os jogadores. Ele está sendo uma pessoa humilde, apesar do currículo que tem no futebol”, finalizou.
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Papel de líder
Primeiro, o lado de campo, que para mim é o mais importante: impor respeito, passar experiência. Quando você trabalha com o treinador e já sabe a linha de trabalho dele, facilita mais. Até para passar [para os outros], estou há mais tempo aqui, tenho mais voz ativa no vestiário. O meu lado já é um pouco mais fácil. Volto a falar: ele é muito fácil de lidar, muito humilde e aberto a expressar opinião. Esse lado é mais tranquilo.
Partida contra o Paraguai
Cada jogo é uma história. Aqui estamos supondo: vai ser um jogo de posse de bola e o Paraguai querendo jogar na transição. Foi assim no jogo de lá, o Brasil tentando furar [a defesa] e eles na transição, com jogadores de velocidade. Vai ser um jogo mais de equilíbrio mental, saber o momento certo. A característica do Brasil é ofensiva. Mas temos que melhorar.
Período ruim na Inglaterra
São coisas que acabam até acontecendo internamente. E não gosto de transmitir muito. É claro que fui conversar com o treinador e ele foi aberto comigo, disse que era opção dele, nada contra mim. Mas não tinha outra opção a não ser seguir trabalhando e esperar a oportunidade. Não acho que teve uma recaída tão grande falando do meu aspecto individual, mas, quando o clube não joga bem, tem que ter mudanças. Fui perguntar para ele e ele falou que era mais questão de escolha de jogar, que eu esperasse a oportunidade. Quando joguei, correspondi à altura do que ele pediu.