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Ancelotti ‘foge’ de últimos técnicos e indica Seleção ‘adaptável’

Dorival Júnior, Diniz e Tite buscavam adotar um estilo de jogo próprio no comando Brasil, porém italiano deve aplicar outra estratégia...

Jogada 10

Jogada 10|Do R7

Apresentado como novo técnico da Seleção Brasileira, na última segunda-feira (26), o técnico Carlo Ancelotti falou sobre estilo de jogo, filosofia de trabalho e suas projeções para o Brasil dentro de campo. O italiano de 65 anos demonstrou ser um treinador adaptável às situações. Ele, assim, foge à regra dos últimos treinadores que comandaram a Seleção.

“É uma pergunta nova. Propositivo ou reativo é interessante. Eu acredito que o futebol não pode ser jogado de uma só maneira. Tem que ser um futebol propositivo em algumas partidas, reativo em outras partidas. Não gosto de uma equipe que tenha uma só identidade. Isso significa que você é capaz de fazer só uma coisa”, argumentou Ancelotti.

“Se você quer ter êxito, tem que fazer muitas coisas bem. Propositivo, reativo, defender bem, pressionar alto, defender com bloco baixo. Há muitas coisas para ter sucesso, não uma só”, ponderou.

Desta maneira, o ex-Real Madrid indica um estilo que depende do adversário. Ancelotti ainda disse que, para um time ter sucesso, é preciso ser efetivo em diferentes áreas e contextos.


“Quando me falam… sua equipe não tem uma clara identidade. Eu não quero ter uma clara identidade porque assim te descobrem rápido”, finalizou.

Assim, a Seleção Brasileira muda de vez a forma de jogo. Último treinador da Seleção Brasileira, Dorival Júnior sempre reafirmou sua filosofia de jogo, que prioriza a solidez defensiva e um estilo pragmático. Ele acredita que essa abordagem é fundamental para o sucesso da equipe. Antes dele, Fernando Diniz aplica um estilo ‘aposicional’, com posse de bola e alta pressão.


O treinador Tite, que foi o que ficou mais tempo entre os últimos citados, também aplicou forte foco no jogo posicional. Além disso, quer um sistema defensivo sólido e uma busca por um jogo ofensivo baseado na posse de bola.


Calendário dificulta treinos

A variação de jogo, aliás, pode ser um fator positivo para os jogadores. Ancelotti pediu, à princípio, um comprometimento para conquistar a classificação para a Copa do Mundo de 2026. Neste momento, o Brasil, afinal, ocupa a quarta posição na tabela, com 21 pontos. Sem um estilo principal, os jogadores, assim, vão trabalhar jogo a jogo.

“Este é o calendário do futebol de hoje, não há tempo para treinar, para preparação. A estratégia é tentar colocar em pouco tempo toda a qualidade que temos. Com atitude, compromisso, sacrifício de todos. Dos jogadores e de todos nós. Essa é única forma de tentar a classificação. Primeiro temos que classificar e, depois, nos prepararmos para o Mundial. Qualidade nós temos. Eu tenho muita confiança de que podemos nos sair bem e construir um time que possa competir contra qualquer um”, reforçou.

Programação do Brasil

Por fim, o treinador começa seu trabalho de campo pela Seleção na Data Fifa de junho, a partir do dia 2, para iniciar o período de preparação no CT Joaquim Grava, do Corinthians. Afinal, serão dois dias de trabalho em São Paulo e mais um já no Equador, antes da estreia contra os donos da casa, em Guayaquil. Depois, serão mais quatro sessões de treinamentos até a partida contra o Paraguai, em São Paulo.

O Brasil, afinal, enfrenta o Equador, no dia 5 de junho, às 20h (de Brasília), no estádio Monumental de Guayaquil. Na sequência, a equipe enfrenta o Paraguai no dia 10, às 21h45, na Neo Química Arena, em São Paulo.

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