Voo da LaMia com a seleção argentina tinha combustível para apenas 18 minutos além do trajeto
Plano de voo, no entanto, foi aprovado pela Aeronáutica. Informação é do jornal O Tempo
Futebol|Do R7

A seleção da Argentina por pouco não foi vítima de uma tragédia semelhante à da Chapecoense. A equipe voou em novembro, de Belo Horizonte a Buenos Aires, com o avião da LaMia, o mesmo do acidente com o time brasileiro, com o combustível "no limite". De acordo com o jornal O Tempo, a aeronave tinha autonomia para apenas mais 18 minutos além do trajeto.
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A viagem do aeroporto de Confins à Argentina durou 4 horas e 4 minutos, enquanto a autonomia do avião era de 4 horas e 22 minutos. Apesar de arriscado, o plano de voo da viagem foi aprovado pela Força Aérea Brasileira (FAB) e pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). O que não se sabe, no entanto, é se a empresa boliviana seguiu o plano.
Em e-mail enviado ao jornal mineiro, a Aeronáutica afirmou que o plano apresentado pela LaMia não tinha problemas. "O plano de voo da empresa LaMia, matrícula CP2933, entre Belo Horizonte e Buenos Aires, foi aceito pelo órgão de controle de tráfego aéreo, pois estava coerente do ponto de vista da navegação aérea".
Aeronave comercial de maior sucesso da aviação inglesa, o BAe 146, chamado de Avro RJ85 a partir de 1992, era o único modelo da Lamia, pequena companhia aérea de capital venezuelano que, em 2015, passou a operar na Bolívia. Com 387 unidades produzidas ...
Aeronave comercial de maior sucesso da aviação inglesa, o BAe 146, chamado de Avro RJ85 a partir de 1992, era o único modelo da Lamia, pequena companhia aérea de capital venezuelano que, em 2015, passou a operar na Bolívia. Com 387 unidades produzidas em 23 anos, o avião da British Aerospace não sofria acidente fatal desde 2002