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BRASILEIRO 2022

Candidato único à chefia da CBF diz que Ancelotti terá autonomia na seleção brasileira

Samir Xaud afirma que não vai interferir no trabalho do treinador italiano à frente da seleção masculina

Futebol|Do R7

Candidato único para a eleição que vai escolher o novo presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), Samir Xaud afirmou em entrevista à RECORD nesta segunda-feira (19) que o treinador Carlo Ancelotti, que assume a seleção brasileira na próxima semana, terá total autonomia à frente do cargo.

“A ideia é dar autonomia suficiente para ele, para as escolhas, tomada de decisões, sem interferências externas. Acho que isso é o principal. É parte também da descentralização. Acredito que ele que vai fazer um grande trabalho à frente da seleção e vai colocar a seleção de volta ao cenário internacional”, destacou Xaud.

Ele destacou que não vai cancelar o acordo que trouxe o técnico italiano para a seleção. “[Ancelotti] vai ser o nosso comandante, sim. A assessoria jurídica já está tratando isso nos bastidores, em contato, dando todo o suporte para o nosso comandante”, disse Xaud, acrescentando que não vai interferir no dia a dia da seleção.

“Eu acredito que não é bem o papel do presidente da CBF. Eu acredito que nós temos que dar responsabilidade às pessoas, autonomia. Confio nele, confio no trabalho dele, e o presidente da CBF tem que estar tratando de outros assuntos”, frisou.

Criação de uma liga para o futebol brasileiro

Na entrevista, Xaud comentou sobre os planos dele para a criação de uma liga com os clubes do futebol brasileiro. “É uma coisa que nós temos que tirar do papel, fazer esse contato mais próximo com os clubes, essa interlocução. A CBF vai dar todo o apoio a eles para essa conversa, esse início de projeto, para que eles venham fazer parte das decisões da CBF e da organização do campeonato”, explicou.

Xaud também disse que quer conversar com as equipes sobre como otimizar o calendário de competições do futebol nacional. “Essa questão do calendário é muito importante por conta das competições internacionais que nossos clubes participam. Acho que tem que ser uma decisão em colegiado, com todos analisando criteriosamente cada ponto”, respondeu.

“Mas com a criação da liga, com certeza a gente consegue organizar com mais facilidade. Então, o que nós queremos é tornar um campeonato mais robusto, mais liso e com um calendário aceitável para que a gente evite lesões, o excesso de jogos, e assim a gente possa conservar também os nossos jogadores”, acrescentou.

Gramado e fair play financeiro

Outro ponto abordado por Xaud foi a qualidade dos gramados dos estádios do país. Ele disse que quer reunir todas as federações para debater o tema.

“Isso tem que ter uma conversa com todas as federações, todos os clubes. Tem federações que não têm estádio, e isso nós temos que sentar e avaliar. A padronização dos gramados é uma coisa muito importante. A gente precisa ter um gramado de qualidade para ter um campeonato melhor disputado, jogos melhor disputados. E a gente vai fazer um estudo para saber de como que podemos estar fazendo essa manutenção em coletivo.”

Xaud também destacou que vai buscar todas as equipes para discutir regras de fair play financeiro no futebol nacional. “Vamos trabalhar nisso, fazer um estudo em conjunto. A ideia é trabalhar os clubes para isso, em relação ao custo, tentar achar uma maneira de fazer com que o clube não gaste mais do que tem, que não se endivide e assim comprometa toda a cadeia do futebol.”

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