Veja jogadores que encerraram precocemente a carreira por conta de problemas físicos
Meia do São Paulo, Oscar cogita aposentadoria aos 34 anos após diagnóstico cardíaco
Futebol|Do R7
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Oscar, meio-campista do São Paulo, deve encerrar a carreira aos 34 anos após receber um diagnóstico cardíaco nesta temporada. O jogador não atua desde julho, quando sofreu fraturas em três vértebras lombares, chegou a retomar os treinos, mas voltou a ser afastado.
Posteriormente, o clube confirmou problemas cardíacos após Oscar desmaiar durante exames antecipados da pré-temporada de 2026. A condição identificada foi uma síncope vasovagal, causa comum de desmaios associada à queda abrupta da pressão arterial e dos batimentos cardíacos.
Mesmo com contrato até o fim de 2027, o meia já cogitava a aposentadoria e comunicou o desejo de parar a familiares. Em 2025, disputou 21 partidas pelo São Paulo e marcou dois gols.
O caso de Oscar se soma ao de outros jogadores que tiveram a carreira interrompida precocemente por problemas físicos. Confira:
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Fabrice Muamba
Revelado pelo Arsenal e com passagem pelas seleções de base da Inglaterra, o volante defendia o Bolton quando sofreu um mal súbito em campo, em 2012. Muamba desabou durante uma partida e ficou com o coração parado por 78 minutos. O jogador sobreviveu e, cinco meses depois, anunciou a aposentadoria aos 24 anos. Após deixar os gramados, formou-se em jornalismo esportivo e concluiu também um curso de técnico.
Rubén de la Red
Campeão da Euro 2008 com a seleção espanhola, o meia havia acabado de retornar ao Real Madrid após uma temporada de destaque pelo Getafe quando desmaiou em campo durante uma partida da Copa do Rei. Exames apontaram um problema cardíaco. De la Red passou dois anos tentando reunir condições médicas para voltar a jogar, mas decidiu encerrar a carreira aos 25 anos, em 2010. Depois da aposentadoria, trabalhou nas categorias de base do Real Madrid e, posteriormente, tornou-se treinador do time reserva do Getafe.
Tostão
Ídolo do Cruzeiro e um dos maiores nomes da história do futebol brasileiro, o atacante sofreu um deslocamento de retina após levar uma bolada no olho esquerdo em uma partida contra o Corinthians, em 1969. Ele conseguiu se recuperar a tempo de disputar e vencer a Copa do Mundo de 1970, mas a visão foi se deteriorando progressivamente. Três anos depois da conquista do tri mundial, Tostão decidiu abandonar o futebol aos 26 anos. Em seguida, ingressou na faculdade de medicina e se dedicou à nova carreira até a década de 1990, quando retornou ao esporte como comentarista.
Doni
Reserva da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010 e titular da Roma por seis temporadas, o goleiro descobriu uma arritmia cardíaca ainda no início da carreira, em 2004. Doni atuou por quase uma década ciente do problema, mas o quadro se agravou durante sua passagem pelo Liverpool, na temporada 2011/12. De volta ao Brasil, tentou jogar no Botafogo-SP, clube onde começou, mas desistiu da ideia e se aposentou em 2013, aos 32 anos.
Stiliyan Petrov
Capitão da seleção da Bulgária na Euro 2004, o volante disputou quase 200 partidas pelo Aston Villa e também passou por Montana, CSKA Sofia e Celtic. Em 2012, foi diagnosticado com leucemia, o que encerrou sua carreira. Petrov passou três anos em tratamento e assumiu outras funções no clube inglês. Em 2016, tentou retornar aos gramados e chegou a participar da pré-temporada do Aston Villa, mas não foi integrado ao elenco.
Chris Naumoff
Considerado uma das promessas do futebol australiano, o meia-atacante estava em processo de transferência para o futebol espanhol quando foi reprovado nos exames médicos do Numancia. Os testes detectaram uma cardiomiopatia hipertrófica, doença que também causou a morte do zagueiro Serginho, do São Caetano, em 2004. Diante do diagnóstico, Naumoff foi obrigado a abandonar o futebol profissional aos 21 anos.
Sinan Bytyqi
Meia de origem kosovar e tratado como promessa do Manchester City, Bytyqi descobriu que sofria de cardiomiopatia hipertrófica durante um exame de rotina realizado em dezembro de 2016, quando estava emprestado ao Go Ahead Eagles, da Holanda. Em novembro de 2017, veio o diagnóstico definitivo de que não poderia mais jogar profissionalmente. O City ofereceu um novo caminho ao jogador, que passou a integrar a equipe de olheiros de Pep Guardiola.
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