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Uefa deverá limitar contratações entre grandes clubes europeus

A ideia é buscar o fair-play financeiro e o equilíbrio de forças, a partir de uma Champions que deverá ter 36 participantes

Futebol|Eugenio Goussinsky, do R7

Uefa quer evitar competição da Superliga
Uefa quer evitar competição da Superliga Uefa quer evitar competição da Superliga

Algo com um intuito similar ao da NBA (National Basketball Association) e ao da MLS (Major League Soccer) nos Estados Unidos está perto de ser implementado no futebol europeu.

Uma assembleia da ECA (Associação dos Clubes Europeus), a ser realizada nos próximos dias, deverá aproveitar o fato de que a Champions League, a partir de 2024, deverá contar com 36 clubes na fase de grupos, para impedir que uma agremiação fique muito mais forte do que a outra.

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Na NBA, por exemplo, no draft que recruta os melhores jogadores do campeonato universitário, os clubes de pior colocação no campeonato anterior acabam tendo o direito de contratar os melhores iniciantes. Na MLS, para manter o fair-play financeiro e também impedir que uma equipe se reforce muito mais do que a outra, foi estabelecido um teto salarial.

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O que está prestes a acontecer no futebol europeu, segundo informou o jornal As, se encaixa a esse conceito de equilíbrio de forças. E isso se tornará uma verdadeira revolução, já que as grandes contratações não serão permitidas entre equipes consideradas do mesmo escalão no ranking da competição, a não ser que os jogadores tenham encerrado o contrato.

A Champions terá equipes de diferentes escalões, que se enfrentarão, mas, na divisão das partidas, há as reservadas para as equipes de um mesmo escalão, como o Real Madrid e a Juventus. Assim, se essa lei estivesse em vigor em 2018, por exemplo, Cristiano Ronaldo, então no Real Madrid, não poderia ir para o clube italiano na temporada.

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Cristiano Ronaldo brilha com a camisa da Juventus
Cristiano Ronaldo brilha com a camisa da Juventus Cristiano Ronaldo brilha com a camisa da Juventus

"Estamos a discutir uma mudança no sistema de transferências para que os clubes da Liga dos Campeões não possam mais comprar ou vender jogadores entre si, mas sim negociar apenas para jogadores de clubes de classificação inferior", afirmou o presidente da ECA, Andrea Agnelli, segundo o As.

A medida também visa à manutenção do fair play financeiro, para que as equipes não tenham o orçamento extrapolado com gastos desmedidos, acusação que, inicialmente, levou o Manchester City a ser punido no último ano. O clube acabou recorrendo e obtendo a permissão para disputar as próximas competições europeias.

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De qualquer maneira, a transformação já está em andamento e irá se modelar à própria alteração na estrutura da Champions. A inclusão de 36 clubes foi uma estratégia da Uefa de evitar que a Superliga de clubes criasse uma competição própria.

O aumento no número de participantes irá propiciar um maior número de jogos transmitidos, aumentando de um mínimo de 6 para um mínimo de 10, o que fará a receita crescer na bilheteria (quando houver o retorno do público) e principalmente por meio dos direitos de TV.

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