Zaracho (segundo da esquerda para a direita) se defendeu e disse que estava com a família
Reprodução/TwitterA Galoucura, principal organizada do Atlético-MG, criou um "disque-balada" para que jogadores sejam entregues quando estiverem curtindo a noite em Belo Horizonte. E a primeira "vítima" dos revoltados atleticanos com a má fase da equipe foi o meia Zaracho. O jogador foi "enquadrado" pelos torcedores em um bar/restaurante, e teve de dar explicações. O argentino explicou que estava "bebendo água" e se preparando para "comer com a família."
Zaracho foi poupado pelo técnico Cuca na derrota por 1 a 0 diante do Avaí. Ele se recupera de incômodo muscular e ainda não está confirmado para o jogo contra o Palmeiras, no dia 28, no Mineirão.
Mas o flagra da possível noitada, divulgado nas redes sociais da organizada, acabou não surtindo o efeito que os torcedores queriam, mesmo com o jogador sendo intimidado e obrigado a prestar satisfação como se estivesse na frente de um júri.
O meia deixou o local após conversa em clima nada amistoso, e depois usou suas redes sociais para esclarecer que não estava curtindo a noite, como chegou a ser acusado.
"Para as coisas (explicações) necessárias... Eu estava prestes a comer com a minha família, que veio da Argentina. Eu estava bebendo água e vivendo um momento tranquilo com pessoas que não vejo todos os dias", afirmou o jogador. "Posso ser cobrado? Sim! Mas, por outro lado, minha família ficou assustada", defendeu-se Zaracho.
Sob a ameaça de que "a farra acabou", os uniformizados prometeram rodar Belo Horizonte atrás dos jogadores da equipe, para impedi-los de sair no período noturno. "O disque-balada está ativo, então, se você viu o jogador do Atlético na balada, nos avise via WhatsApp, mande uma foto e localização, o resto deixa com os Pulgas! A farra acabou", intimida a torcida.
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