Augusto Melo, Peres e mais: relembre presidentes de clube que já sofreram impeachment
Melo foi afastado de forma oficial da presidência do Corinthians após votação realizada no Parque São Jorge, neste sábado (9)
Corinthians|Do R7
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Augusto Melo não é mais presidente do Corinthians. Após votação da Assembleia de Sócios do Timão, o dirigente foi afastado de forma oficial de suas atribuições dentro do Parque São Jorge e agora se junta a uma seleta lista de mandatários de clubes que sofreram impeachment no futebol brasileiro.
O pedido de impeachment se deu após uma série de denúncias de irregularidades e até crimes cometidos pela gestão de Augusto Melo. O ex-presidente, inclusive, é reu no caso VaideBet. Podiam participar da votação todos os sócios maiores de 18 anos, que estão admitidos há pelo menos cinco anos e em dia com as mensalidades.
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Relembre outros presidentes de clube que foram afastados de suas funções no futebol brasileiro:
Edmundo (Flamengo - 2002)
Acusado de desvio de dinheiro e fraude contábil durante sua gestão na Gávea, Edmundo Santos Silva sofreu impeachment em 2002, após votação realizada na sede do clube. Na ocasião, 530 conselheiros do clube votaram contra a permanência do mandatário, enquanto apenas 26 se colocaram a favor de Edmundo.
Aidar (São Paulo - 2015)
O caso de Carlos Miguel Aidar é um pouco diferente. O dirigente renunciou ao cargo de presidente do clube após perder sua base aliada, mas o processo de impeachment já era uma realidade que o ameaçava. Aidar foi acusado de desviar dinheiro do clube na ocasião.
Na ameaça de um impeachment e pela perda da base aliada, Carlos Miguel Aidar renunciou o cargo de presidente do Tricolor Paulista.
Peres (Santos - 2020)
Em 2020, o Santos vivia situação caótica com José Carlos Peres. O clube estava impedido de fazer contratações por conta de dívidas contraídas na gestão de Peres, viu jogadores importantes pedirem rescisão de contrato por atrasos de salário e a situação parecia caminhar para uma verdadeira implosão nos bastidores da Vila Belmiro. Em assembleia-geral, os sócios do clube aprovaram o impeachment do dirigente por gestão temerária, devido a irregularidades nas contas de 2019. Dos 1.078 votantes, 1.005 apoiaram o afastamento.