Reforço do Bahia para a sequência da série B do Campeonato Brasileiro, o meia-atacante Ricardo Goulart fez referências à irregular passagem pelo Santos, seu último clube até então e onde vestiu a icônica camisa 10.
“Por onde eu passei consegui consolidar meu nome e mostrar meu futebol... Alguns meses atrás, a questão treinador e jogador não fluiu como eu gostaria que fosse. Por decisão, optei por seguir novos ares”, afirmou em entrevista coletiva de apresentação, nesta terça-feira (2), em Salvador.
No Peixe, o então técnico Fabián Bustos e Goulart não se entenderam sobre o melhor posicionamento do jogador que, assim, ficou contrariado e se sentiu desprestigiado.
No Bahia, ele detalhou: “No cenário de alguns meses atrás eu tive uma conversa franca, sempre respeitando o treinador. Infelizmente, ele não respeitou meu estilo de jogo e, talvez, não tenha respeitado minha história e minha contratação de peso com o Santos... Expliquei a ele que jogo de meia, atrás do atacante... Pelo estilo de jogo dele ele não opta por meia... Não tive muitas oportunidade de sequência”.
Perdeu pênalti
Principal nome do início de temporada 2022 no time do litoral paulista, Goulart veio do futebol chinês em janeiro. Fez 30 jogos, balançou as redes em quatro ocasiões e deu três assistências (passes que resultaram em gols).
Em 12 de julho, Goulart sacramentou a iniciativa de antecipar a rescisão de seu contrato, que teria vigência de dois anos. O assunto vinha sendo tratado nos bastidores.
Bustos, inclusive, já tinha sido demitido, em 7 de julho, após eliminação na Copa Sul-Americana, na qual Goulart perdeu um pênalti depois do 1 a 1 com o Deportivo Táchira no tempo normal.
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O apelido “Lisca Doido” passou a acompanhar o técnico na época em que, à frente do Juventude, eliminou o rival Grêmio na semifinal do Campeonato Gaúcho de 2013. Para festejar, subiu no alambrado – o que viraria sua marca registrada – e levou a torcida à loucura no estádio Alfredo Jaconi em Caxias do Sul (RS)