Radar da Copa: quem ganhou moral e quem perdeu espaço após fim das Eliminatórias

As Eliminatórias Sul-Americanas chegaram ao fim e o Brasil encerrou sua participação com derrota por 1 a 0 diante da Bolívia, em El Alto. Antes disso, venceu o Chile por 3 a 0, no Maracanã. Em ambas as partidas, o técnico Carlo Ancelotti promoveu testes na equipe para avaliar com quem pode contar nas próximas convocações, mas também com quem não pode.

Entre os destaques positivos nas duas rodadas finais das Eliminatórias, Lucas Paquetá e Luiz Henrique largam na frente após grandes atuações na vitória diante do Chile. Estevão também consolidou seu espaço na seleção, assim como João Pedro. Os laterais Wesley e Douglas Santos são outros nomes que conquistaram a simpatia de Ancelotti, assim como os zagueiros Alexsandro e Fabrício Bruno.

Quem deixou a desejar foram os atacantes Gabriel Martinelli e Richarlison. O último, porém, tem boa relação com Ancelotti desde os tempos de Everton, e deve ainda assim receber mais chances. Outros nomes, que ficaram de fora da convocação, também acendem o sinal de alerta, pois podem perder espaço na seleção a menos de um ano da próxima Copa do Mundo.

Rodrygo e Neymar em risco

Quando anunciou os convocados para as rodadas finais das Eliminatórias, Ancelotti justificou a ausência de nomes importantes, pois queria fazer testes com jogadores que não conhecia. Foi o caso de Vinícius Jr. e Rodrygo. A dupla do Real Madrid, porém, não parece viver a mesma realidade. Enquanto Vini é nome de confiança, o Rayo foi escanteado já na reta final da temporada passada por Ancelotti no Real, e não foi convocado nenhuma vez pelo italiano desde que ele assumiu a amarelinha.

Neymar é outro nome que vive baixa. Após sofrer com lesões no primeiro semestre, o camisa 10 não tem conseguido ajudar o Santos no Brasileirão e ficou de fora também das convocações de Ancelotti. Assim como ele, Gerson, que se transferiu do Flamengo para o Zenit após a disputa da Copa do Mundo de Clubes, parece ter sido deixado de lado.

Novos testes em amistoso?

Em 2025, o Brasil ainda terá mais dois jogos para Ancelotti fazer os últimos ajustes no time. Em meio a testes e avaliações de jogadores, o italiano também precisa trabalhar na montagem da base da equipe que disputará a Copa do Mundo do próximo ano.

A seleção só volta a campo em outubro. No dia 10, a seleção encara a Coreia do Sul, em Seul, às 8h (de Brasília). Quatro dias depois, em Tóquio, às 7h30 (de Brasília), a amarelinha enfrenta o Japão.