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BRASILEIRO 2022

Qual será o perfil do novo treinador do Vasco? Veja a explicação de Pedrinho

Dirigente evitou citar nomes, mas o fato de ser um admirador de Fernando Diniz alimenta especulações sobre o estilo procurado

Futebol|Do R7

Pedrinho ainda admitiu que há uma escassez de treinadores disponíveis Matheus Lima/Vasco

O Vasco está novamente no mercado em busca de um treinador. A demissão de Fábio Carille, oficializada na noite de domingo (27) após a derrota para o Cruzeiro por 1 a 0, marca a terceira troca de comando sob a gestão de Pedrinho na Vasco SAF. A missão agora é encontrar um técnico que se encaixe no estilo de jogo idealizado pelo presidente.

Em entrevista coletiva no Parque do Sabiá, em Uberlândia, logo após o anúncio da saída de Carille, Pedrinho detalhou o perfil que deseja para o próximo comandante. Segundo ele, o objetivo é ter uma equipe que consiga dominar as partidas, seja ofensiva e exerça pressão constante sobre os adversários.

“Minha intenção particularmente é sempre ter o controle do jogo, ter a sensação de que estamos mais próximos de fazer o gol do que de levar, de marcar muito forte sempre e pressão. Isso é o que eu desejo”, afirmou o presidente, deixando claro que o desejo nem sempre encontra correspondência no mercado.

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Pedrinho admitiu que há uma escassez de opções disponíveis, o que torna a escolha ainda mais desafiadora. O dirigente evitou citar nomes, mas o fato de ser um admirador declarado de Fernando Diniz, atualmente livre no mercado, alimenta especulações sobre o estilo procurado.


“Uma coisa é o que eu acredito e outra coisa é o que tem no mercado. É uma luta constante entre a ideia de futebol que defendemos e o que é possível contratar”, ponderou.

Desde que assumiu o controle da SAF, Pedrinho precisou tomar decisões rápidas sobre os treinadores. Primeiro, demitiu Álvaro Pacheco, que havia sido contratado pela gestão anterior e resistiu apenas quatro jogos.


Depois, apostou em Rafael Paiva, ex-treinador do sub-20, que conseguiu dar uma resposta inicial positiva, mas não sustentou o rendimento e foi dispensado. Agora, após 21 jogos de Carille, com nove vitórias, cinco empates e sete derrotas, o ciclo se encerra novamente.

Pedrinho reconheceu as dificuldades de manter projetos a longo prazo em um ambiente de forte pressão e admitiu que, mesmo querendo dar mais tempo aos treinadores, as circunstâncias nem sempre permitem.


“O contexto todo é muito difícil. A gente extermina tudo muito rápido e o ambiente fica muito duro para ser sustentado”, lamentou.

Enquanto busca um novo nome, Felipe Maestro, coordenador técnico do clube, assume interinamente o comando da equipe. O Vasco volta a campo na próxima quinta-feira (1), pela Copa do Brasil, contra o Operário, em Ponta Grossa. No Brasileiro, o próximo compromisso é diante do Palmeiras, em Brasília.

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