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BRASILEIRO 2022

Procurador do Fifagate bloqueia bens de suspeitos investigados

Envolvidos no caso também estão proibidos de deixar o país

Futebol|Talyta Vespa, do R7

Aníbal Fernández (dir) será investigado em caso Fifagate
Aníbal Fernández (dir) será investigado em caso Fifagate

O promotor do caso Fifagate, Gerardo Pollicita, pediu a investigação de Aníbal Fernández, ex-Chefe de Gabinete de Pablo Paladino, ex-coordenador do programa de TV Fútbol Para Todos, da Argentina. O ex-vice-governador Gabriel Mariotto também será investigado. Segundo reportagem do jornal Clarín, os pedidos vieram após a confissão do ex-gerente geral da Torneos y Competencias, Alejandro Burzaco, investigado pelo próprio Pollicita.

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O pedido também incluirá Juan Manuel Abal Medina e outros onze envolvidos. Além disso, o promotor solicitará aos investigados o bloqueio de bens e a proibição de sair do país. O parecer de 252 páginas afirma que "o Estado foi obrigado, de forma abusiva, a pagar US$ 33.050.000 para a empresa TyC International B.V.

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Pollicita preparou um documento sobre o caso, mas as declarações de Burzaco sobre o pagamento de subornos a ex-oficiais argentinos fizeram com que ele tivesse que reformulá-lo. Burzaco revelou que também pagou US$ 15 milhões em subornos ao ex-presidente da AFA (Federação de Futebol Argentino), Julio Grondona, por direitos de transmissão para futuros Mundiais.


De acordo com fontes judiciais, o promotor do caso acusará, por crime de fraude, os ex-funcionários e gerentes das empresas envolvidos nos casos de direitos de transmissão. Uma nova suspeita acusa desvios de 7.200 milhões de pesos que o governo de Cristina Kirchner teria dado a AFA pelo Fútbal Para Todos. Neste processo, Pollicita investiga direitos de transmissão de nove campeonatos comprados por US$ 33 milhões pela Torneos y Competencias com dinheiro do plano do Fútbol Para Todos.

Segundo o processo, os responsáveis pela fraude não seriam apenas as autoridades da empresa contratante, os responsáveis do programa Fútbol Para Todos, mas também os coordenadores do programa Mariotto e Paladino. De acordo com o documento apresentado na manhã desta quinta-feira (16), a manobra permitiu que as empresas integradas por Hugo e Mariano, e Jinkis e Burzaco (Full Play International Television SA e Torneos y Competencias SA) "venderam os direitos de televisão, marketing e publicidade ao Estado de forma ilegal, obtendo lucros exorbitantes, em detrimento do patrimônio público". 

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