Caboclo pode estar na mira da Fifa, de Infantino
Divulgação/CBFO presidente da CBF, Rogério Caboclo, acusado nesta sexta-feira (4) de assédio sexual e moral por uma funcionária da entidade, pode ser banido do futebol para sempre se comprovado o caso. A Fifa endureceu recentemente seu Código de Ética na tentativa de evitar justamente o tipo de abuso denunciado.
No fim de 2019, a entidade incluiu o abuso e a exploração sexual no artigo 23 do Código de Ética. Sendo assim, a punição mínima para casos dessa natureza é de 10 anos de suspensão do futebol. Além disso, caso seja considerado culpado, Caboclo está sujeito também ao pagamento de multa.
Já no fim do dia, pouco antes de a rolar para Brasil x Equador, pelas Eliminatórias da Copa, o presidente se manifestou pela primeira vez, via uma breve nota dos advogados.
"A defesa de Rogério Caboclo responde que ele nunca cometeu nenhum tipo de assédio. E vai provar isso na investigação da Comissão de Ética da CBF", diz o texto.
Em novembro de 2020, a Fifa baniu o presidente da Federação Haitiana de Futebol, Yves Jean-Bart, de qualquer atividade ligada ao esporte por um caso que pode ser semelhante ao que acontece na CBF. Naquela ocasião, a entidade máxima do futebol considerou o dirigente haitiano culpado em um caso de abuso sexual sistemático de jogadoras em Porto Príncipe.
O Comitê de Ética da Fifa esclareceu que considerou que Jean-Bart ‘usou de sua posição para assediar sexualmente e abusado de várias jogadoras, incluindo menores’.
Além da suspensão, o cartola foi condenado a pagar um milhão de francos suíços (moeda corrente na sede da Fifa, equivalente a R$ 5,7 milhões na época).
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