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BRASILEIRO 2022

‘Por meu papai’: filho de Maradona pede ‘justiça’ em vídeo nas redes sociais

Dieguito Fernando, de 12 anos, gravou mensagem nesta terça-feira (11), quando a equipe médica responsável por Diego começou a ser julgada por homicídio simples

Futebol|Do R7

O filho caçula de Maradona, Dieguito Fernando, publicou nesta terça-feira (11) um vídeo nas redes sociais em que pede justiça pelo pai. Sete membros da equipe médica que cuidava do ex-jogador em um pós-operatório começaram a ser julgados no mesmo dia.

Em um vídeo curto, de cerca de três segundos, Dieguito, que completou 12 anos recentemente, aparece com uma camiseta com a hashtag #JustiçaporDiego e diz “justiça por papai”.

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A publicação foi feita em colaboração com o advogado da família, Mario Baudry. “Justiça pelo meu papai! Ajuda para todos os que amamos Diego Armando Maradona”, diz a legenda do vídeo.

A camiseta usada por Dieguito no vídeo é a mesma que a mãe dele, Verónica Ojeda, ex-companheira de Maradona, vestiu ao chegar ao tribunal na terça-feira, onde se emocionou na entrada.


Os sete acusados enfrentam a acusação de “homicídio simples com dolo eventual”, por supostamente saberem dos riscos fatais de suas ações ou omissões durante o pós-operatório de Maradona, que morreu em 25 de novembro de 2020.

Entre os julgados, estão o neurocirurgião Leopoldo Luque, a psiquiatra Agustina Cosachov, o psicólogo Carlos Díaz, enfermeiras e outros profissionais de saúde.


Eles podem ser condenados a penas de 8 a 25 anos de prisão. O julgamento, que deve se estender até pelo menos julho, contará com cerca de 120 testemunhas.

Dieguito Fernando, caçula de Maradona, publicou um vídeo nas redes sociais em que pede ‘justiça’ pelo pai Reprodução/Instagram/@dieguitofernandomaradona

Julgamento

O primeiro dia de audiência foi carregado de tensão. Na porta do tribunal, fãs do ex-jogador hostilizaram os réus, enquanto Verónica Ojeda, segundo a imprensa argentina, insultou Cosachov.


Dentro da sala, o promotor Patricio Ferrari exibiu uma foto impactante de Maradona minutos após sua morte, com o corpo inchado, o que levou as filhas do craque -- Jana, Dalma e Gianinna, presentes no local -- a chorarem. “Foi assim que Maradona morreu”, declarou Ferrari, descrevendo a internação domiciliar do ex-jogador como “temerária, deficiente e sem precedentes”.

Para o promotor, a equipe médica agiu com “indiferença absoluta” ao risco de morte de Maradona, que se recuperava de uma neurocirurgia em uma casa alugada no condomínio San Andrés, em Tigre. Ele classificou o local como “um teatro do horror” e acusou os profissionais de não seguirem protocolos, condenando o astro “ao esquecimento” de forma “cruel e deliberada”.

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