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Personagem histórico de Brasil x Chile, Rojas vai ao Allianz Parque

Ex-jogador está recuperado de rara doença no fígado e espera voltar a futebol

Futebol|André Avelar, do R7

Roberto Rojas, El Cóndor, foi personagem importante do Chile na década de 1990
Roberto Rojas, El Cóndor, foi personagem importante do Chile na década de 1990 Roberto Rojas, El Cóndor, foi personagem importante do Chile na década de 1990

De camisa polo preta, jaqueta esportiva sobre os ombros, calça jeans e aquele típico bonezinho de quem não se importa em ser reconhecido, mas também não quer chamar a atenção, Roberto Rojas compareceu nesta terça-feira (10), no Allianz Parque. O goleiro do polêmico episódio da “Fogueteira no Maracanã”, justamente em um Brasil x Chile pelas Eliminatórias, mas da Copa de 1990, era figurinha conhecida na arquibancada.

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Rojas foi acometido por uma rara doença no fígado em 2013, passou por um transplante do órgão e foi novamente obrigado a se afastar do futebol. Desta vez por um problema muito pior. Preparador de goleiros do São Paulo por décadas, chegou a se aventurar como técnico do Comercial e do Sport, mas teve a trajetória interrompida por complicações causadas pela hepatite C. Agora, sob cuidados e medicamentos, trabalha confiante para voltar ao futebol.

“Estamos aí ainda para fazer algumas coisas a mais. O homem tem que trabalhar. Só sair dinheiro não dá, tem que entrar também”, disse Rojas, na arquibancada do Allianz Parque, antes de a bola rolar.

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Para quem passou por um transplante de fígado, torção de pulmão, morte de familiares e tentativa de suicídio, falar do passado é uma bobagem que já não tem valor. Em 1989, o “El Condor”, como é conhecido entre os chilenos, fingiu ter sido atingido por um sinalizador naquele Brasil x Chile, no Maracanã.

Mais tarde, foi revelado que junto com o zagueiro Fernando Astengo, havia tramado um plano para se cortar com uma lâmina de barbear escondida na luva para cortar o rosto, fingindo que uma pedra o havia atingido. A ideia era evitar a desclassificação chilena frente ao time brasileiro.

“A minha chegada é tranquila, sem problema. Eles [os torcedores] ainda têm muito respeito também e carinho por mim. Os brasileiros e os chilenos me reconheceram e demorei muito para chegar até aqui na cadeira”, disse um sempre sereno Rojas.

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