Nenê destaca identificação com o Vasco: 'Me sinto honrado'

Após novo tropeço na Série B, desta vez contra o CSA, o Vasco teve longo período de preparação para um dos jogos mais importantes da temporada, contra o Bahia, no próximo domingo (28), às 16h. Em entrevista coletiva, o meia Nenê destacou a necessidade de virada de chave para seguir com a missão do acesso.

O técnico interino Emílio Faro ainda vê um problema na escalação. Recém-contratado, Alex Teixeira ainda não conseguiu entregar o esperado. Há preocupação quanto à lentidão na fase criativa da equipe, mas Nenê garante que a dupla dará certo.

"O Alex é um cara de muita qualidade técnica, muito inteligente. Foram poucos jogos, ainda não conseguimos um entrosamento ideal. Tivemos duas derrotas fora de casa. Acho que ele não é um jogador que vai fazer com que o sistema defensivo melhore ou piore. Mas temos que pensar como ajustar nessa fase decisiva. O nosso diferencial tem que ser na parte ofensiva. Temos que ajustar como compensar defensivamente. E o entrosamento vai vir cada vez mais. Nos próximos dois, três jogos estaremos no nosso melhor", disse.

A conversa no CT Moacyr Barbosa serviu também para o experiente jogador de 41 anos projetar seus próximos anos com a camisa do Vasco. O líder do elenco revelou um grande sonho para as temporadas seguintes.

"Sempre quero mais. Fico feliz por conseguir performar e ter essa regularidade. Minha missão é ajudar o Vasco a conseguir subir de divisão. Me sinto honrado de ter esse respeito e carinho no Vasco. Passa ano após ano e sempre quero jogar mais dois anos [risos]. Essa é a minha maior alegria. Quero sempre mais. Com 41 anos, ainda estar jogando em um clube grande e performando me deixa motivado. Meu sonho é jogar a Libertadores pelo Vasco. Tenho que aguentar mais dois anos, até os 43 [risos]", destacou.

A partida contra o Bahia é encarada pelo clube de São Januário como uma decisão. Dois clubes postulantes ao acesso, que ocupam o G-4 e iniciaram a temporada com grandes expectativas. Nenê projetou o duelo fora de casa.

"Quando enfrentamos os rivais diretos pelo G-4, são jogos com cara de Série A, ambiente de final. E acredito que será assim contra o Bahia. Com as lições dos últimos jogos, vamos redobrar a atenção e entrar em campo como se fosse uma final."

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