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BRASILEIRO 2022
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Luta contra câncer raro de Jairo mobiliza ação por ex- corintiano

Aos 72 anos, ex-goleiro, que passou também por Coritiba, está com tumor raro no rim. Família cria vaquinha virtual para ajudar a custear tratamento

Futebol|Cesar Sacheto, do R7

Jairo foi campeão pelo Corinthians
Jairo foi campeão pelo Corinthians

O ex-goleiro Jairo do Nascimento escreveu o nome na história no futebol brasileiro com passagens marcantes por Corinthians e Coritiba nos anos 1970 e 1980. Torcedores com pelo menos 40 anos de idade se lembram bem das habilidades do jogador que, aos 72 anos, foi diagnosticado com um tipo raro de câncer no rim.

Devido à gravidade da doença descoberta recentemente e aos altos custos dos medicamentos — cerca de R$ 300 por dia —, o filho de Jairo tomou a iniciativa de criar uma campanha na internet com o objetivo de arrecadar dinheiro para custear o tratamento.

Ídolos do Coritiba se mobilizam

Amigos souberam da situação de Jairo e aderiram à ação. Entre eles, o ex-zagueiro Cláudio Marques, ídolo do Coritiba e companheiro do ex-goleiro em três clubes diferentes. 

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"Tive a oportunidade e o prazer de jogar na fase áurea do Coritiba com o Jairo. Lá, não éramos companheiros de clube, mas amigos. Uma amizade muito forte. O grupo de uma forma geral era bem amigo porque, pelas dificuldades financeiras daquela época, se atrasava pagamentos, bichos, etc. Mas, nunca deixamos o clube na mão. Depois, tive o prazer e a honra de interceder na contratação do Jairo pelo Corinthians junto ao Vicente Matheus [presidente do clube à época], porque fui antes para lá. Depois tivemos o prazer de jogar no Náutico", relembrou.

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Cláudio Marques, de 68 anos, revelou que tem entrado em contato com outros ex-atletas do clube curitibano e repassado os dados da conta bancária aberta em nome do amigo para angariar mais recursos.

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"Não importa de onde vem a ajuda. Existe uma ação entre amigos, cada um do seu jeito. Uma ação humanitária para o nosso 'gigante de Ébano'. uma pessoa extraordinária, um atleta de na acepção da palavra e com um caráter enorme. Não poderíamos nos furtar de ajudá-lo em um momento tao complicado da sua vida, no qual uma doença repentina apareceu. Alem desta ação, estamos orando pela sua pronta recuperação. Sabemos que é difícil e que vai ser uma luta árdua", explicou Claudio Maques em entrevista ao R7.

Goleiro foi campeão brasileiro pelo Coritiba
Goleiro foi campeão brasileiro pelo Coritiba

Alex pede auxílio para ex-goleiro

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O ex-meia Alex, um dos maiores artilheiros do Coritiba (69 gols em partidas oficiais), postou uma mensagem em suas redes sociais para homenagear e engrossar a campanha pelo ex-goleiro. O mesmo fez o ex-meio-campista Tcheco, que integrou a comissão técnica do time na temporada de 2018.

"Amigos do esporte, vamos reerguer a nossa 'Muralha de Ébano'. Jairo do Nascimento, em seus 72 anos de história, trouxe muitas alegrias para os torcedores do Coritiba, Corinthians, Náutico, Caxias-SC, Fluminense e Seleção Brasileira! O 'Pantera Negra' tem o recorde, até de hoje, de 1131 minutos sem tomar gol", dizia parte do texto postado pelos ex-jogadores no Instagram.

Conta e apoio do ex-clube

O Coritiba lançou a campanha "Defenda o Jairo" nas redes sociais do clube, que divulga o endereço da vaquinha virtual para obter os valores necessários para a compra de remédios.

Carreira vitoriosa

Jairo teve uma carreira de sucesso e conquistou vários títulos. Pelo Corinthians, o ex-goleiro participou da campanha do histórico título estadual de 1977, que tirou o clube alvinegro de um jejum que durava 23 anos. O jogador também foi campeão paulista de 1979.

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Pelo Coritiba, camisa que vestiu 410 vezes na carreira, o goleiro fez parte do elenco na maior façanha da história do clube: o título do Campeonato Brasileiro de 1985, conquistado com a vitória sobre o Bangu, no Maracanã. Além disso, Jairo também foi hexacampeão paranaense (1972, 1973, 1974, 1975, 1976 e 1986).

Por meio da assessoria de imprensa, o Corinthians informou que também colocaria uma mensagem de apoio ao ex-jogador nas redes sociais.

Exposição reúne escrituras de estádios paulistas; veja imagens

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O projeto, uma parceria entre o Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo, e o Tribunal de Justiça paulista, reúne documentos raros que proporcionam aos amantes do futebol — e público em geral — conhecer um pouco mais da história de locais famosos de São Paulo por meio das escrituras públicas arquivadas nos cartórios de notas do Estado. O presidente da entidade que reúne os cartórios de notas paulistas, Andrey Guimarães Duarte, conta que, entre os papeis, estão as escrituras de cinco estádios tradicionais paulistas. Parque São Jorge, Morumbi, Vila Belmiro, Rua Javari e Palestra Itália "As escrituras originais não podem sair dos cartórios por força de Lei. Porém, é uma ótima oportunidade de as pessoas conhecerem a história de São Paulo por novos ângulos, muitos deles inéditos, já que grande parte dessas escrituras nem mesmo seus proprietários as detinham", explica A mostra — fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Colégio Notarial do Brasil — estará aberta até o dia 19 de dezembro, da 12h30 às 19h, no Fórum Central Cível João Mendes Jr., na Praça da Sé, região central de São Paulo. A entrada é franca. "A ideia é que façamos exposições itinerantes para que o público possa conhecer um pouco mais da história de São Paulo", complementa Andrey Guimarães Duarte
Os documentos foram digitalizados, como a escritura do antigo estádio do Palmeiras
O terreno do Parque Antártica, situado no bairro da Água Branca, na zona oeste paulistana...
...se transformou no moderno Allianz Parque
O trabalho do Colégio Notarial do Brasil teve início em 2016 com o resgate dos documentos originais de compra e venda do Estádio Urbano Caldeira, datados de 1916 "Começamos a procurar escrituras com valor histórico nos cartórios de notas. Esta é uma das funções do tabelião de notas: arquivar os documentos em seus livros, produzindo assim perenidade aos negócios jurídicos"
A Vila Belmiro começou a ser construída quatro anos após a fundação do clube
"A primeira escritura que resgatamos neste sentido foi a de compra e venda da Vila Belmiro. Na ocasião, o estádio acabará de completar 100 anos e conseguimos encontrar a escritura no 3º Tabelionato de Notas de Santos. O curioso foi que nem mesmo o clube possuía este documento. Então, enviamos uma certidão da escritura ao clube e agora ela está devidamente exposta no Museu do Santos. Isto demostra a importância dos cartórios na preservação dos documentos"
O Morumbi foi palco dos principais clássicos do futebol estadual até os anos 2000. Por muitos anos, o estádio era considerado um campo neutro e recebia públicos que superavam os 100 mil espectadores
O terreno onde foi construído o Estádio Cícero Pompeu de Toledo foi doado ao São Paulo em meados dos anos 1950
A escritura do Morumbi tem a assinatura de Armando de Arruda Pereira, prefeito de São Paulo à época
O Parque São Jorge, na zona leste de São Paulo, é casa do Corinthians. Atualmente, a Fazendinha abriga jogos da equipe feminina do clube. O time principal joga na Arena Corinthians
O terreno foi adquirido na década de 1920. O empresário Alfredo Schürig, que dá nome ao estádio corintiano, ajudou a arrecadar o dinheiro para a obra
A área, localizada às margens do Rio Tietê, pertencia à uma fazenda
As peças resgatadas pelos técnicos dos cartórios de notas são de difícil leitura. Para decifrá-las, é preciso o auxílio de um especialista
O Estádio Conde Rodolfo Crespi, no tradicional bairro da Mooca, também teve papeis resgatados no trabalho da seção paulista do Colégio Notarial do Brasil
No acervo, os torcedores encontram as escrituras de venda e compra que deram origem ao estádio da Rua Javari, em 1946

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O projeto, uma parceria entre o Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo, e o Tribunal de Justiça paulista, reúne documentos raros que proporcionam aos amantes do futebol — e público em geral — conhecer um pouco mais da história de locais famosos de São Paulo por meio das escrituras públicas arquivadas nos cartórios de notas do Estado. O presidente da entidade que reúne os cartórios de notas paulistas, Andrey Guimarães Duarte, conta que, entre os papeis, estão as escrituras de cinco estádios tradicionais paulistas. Parque São Jorge, Morumbi, Vila Belmiro, Rua Javari e Palestra Itália "As escrituras originais não podem sair dos cartórios por força de Lei. Porém, é uma ótima oportunidade de as pessoas conhecerem a história de São Paulo por novos ângulos, muitos deles inéditos, já que grande parte dessas escrituras nem mesmo seus proprietários as detinham", explica A mostra — fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Colégio Notarial do Brasil — estará aberta até o dia 19 de dezembro, da 12h30 às 19h, no Fórum Central Cível João Mendes Jr., na Praça da Sé, região central de São Paulo. A entrada é franca. "A ideia é que façamos exposições itinerantes para que o público possa conhecer um pouco mais da história de São Paulo", complementa Andrey Guimarães Duarte
Os documentos foram digitalizados, como a escritura do antigo estádio do Palmeiras
O terreno do Parque Antártica, situado no bairro da Água Branca, na zona oeste paulistana...
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O trabalho do Colégio Notarial do Brasil teve início em 2016 com o resgate dos documentos originais de compra e venda do Estádio Urbano Caldeira, datados de 1916 "Começamos a procurar escrituras com valor histórico nos cartórios de notas. Esta é uma das funções do tabelião de notas: arquivar os documentos em seus livros, produzindo assim perenidade aos negócios jurídicos"
A Vila Belmiro começou a ser construída quatro anos após a fundação do clube
"A primeira escritura que resgatamos neste sentido foi a de compra e venda da Vila Belmiro. Na ocasião, o estádio acabará de completar 100 anos e conseguimos encontrar a escritura no 3º Tabelionato de Notas de Santos. O curioso foi que nem mesmo o clube possuía este documento. Então, enviamos uma certidão da escritura ao clube e agora ela está devidamente exposta no Museu do Santos. Isto demostra a importância dos cartórios na preservação dos documentos"
O Morumbi foi palco dos principais clássicos do futebol estadual até os anos 2000. Por muitos anos, o estádio era considerado um campo neutro e recebia públicos que superavam os 100 mil espectadores
O terreno onde foi construído o Estádio Cícero Pompeu de Toledo foi doado ao São Paulo em meados dos anos 1950
A escritura do Morumbi tem a assinatura de Armando de Arruda Pereira, prefeito de São Paulo à época
O Parque São Jorge, na zona leste de São Paulo, é casa do Corinthians. Atualmente, a Fazendinha abriga jogos da equipe feminina do clube. O time principal joga na Arena Corinthians
O terreno foi adquirido na década de 1920. O empresário Alfredo Schürig, que dá nome ao estádio corintiano, ajudou a arrecadar o dinheiro para a obra
A área, localizada às margens do Rio Tietê, pertencia à uma fazenda
As peças resgatadas pelos técnicos dos cartórios de notas são de difícil leitura. Para decifrá-las, é preciso o auxílio de um especialista
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No acervo, os torcedores encontram as escrituras de venda e compra que deram origem ao estádio da Rua Javari, em 1946

O projeto, uma parceria entre o Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo, e o Tribunal de Justiça paulista, reúne documentos raros que proporcionam aos amantes do futebol — e público em geral — conhecer um pouco mais da história de locais famosos de...

O projeto, uma parceria entre o Colégio Notarial do Brasil, seção São Paulo, e o Tribunal de Justiça paulista, reúne documentos raros que proporcionam aos amantes do futebol — e público em geral — conhecer um pouco mais da história de locais famosos de São Paulo por meio das escrituras públicas arquivadas nos cartórios de notas do Estado. O presidente da entidade que reúne os cartórios de notas paulistas, Andrey Guimarães Duarte, conta que, entre os papeis, estão as escrituras de cinco estádios tradicionais paulistas. Parque São Jorge, Morumbi, Vila Belmiro, Rua Javari e Palestra Itália "As escrituras originais não podem sair dos cartórios por força de Lei. Porém, é uma ótima oportunidade de as pessoas conhecerem a história de São Paulo por novos ângulos, muitos deles inéditos, já que grande parte dessas escrituras nem mesmo seus proprietários as detinham", explica A mostra — fruto de uma parceria entre o Tribunal de Justiça de São Paulo e o Colégio Notarial do Brasil — estará aberta até o dia 19 de dezembro, da 12h30 às 19h, no Fórum Central Cível João Mendes Jr., na Praça da Sé, região central de São Paulo. A entrada é franca. "A ideia é que façamos exposições itinerantes para que o público possa conhecer um pouco mais da história de São Paulo", complementa Andrey Guimarães Duarte

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