Libertadores Feminina é ameaçada por covid-19 na América Latina
Edição masculina já admite ter final única no Maracanã, no Rio, adiada para janeiro de 2021. Sobrevivência dos times de mulheres preocupa Conmebol
Futebol|André Avelar, do R7
A Copa Libertadores Feminina 2020 não foi propriamente colocada para escanteio pela Conmebol, mas é inegável a preocupação maior para que a Masculina seja concretizada dentro de campo até janeiro do ano que vem, com final no Maracanã, no Rio. A edição das mulheres foi pouco comentada na reunião por videoconferência, na última quarta-feira (13), em Luque, no Paraguai.
Com duas rodadas da fase de grupos disputadas, a versão masculina da competição foi interrompida pela pandemia do novo coronavírus. Além das questões de saúde propriamente dita, a logística que envolve a prática do futebol em um torneio na América Latina foi um dos entraves para a continuação do torneio que já admite adiar a final única marcada para 21 de novembro, no Rio.
Leia também
Por outro lado, o impasse é ainda maior entre as mulheres. Sem todos os 16 participantes definidos, a competição feminina não teria tempo hábil para começar em setembro e terminar em outubro, em Santiago, no Chile. Um novo prazo seria possível, mas a continuidade dos times passa ser o entrave em um cenário de recessão no continente. O Corinthians (campeão em 2019), já tem vaga garantida, assim como a Ferroviária (campeã do Brasileiro) e o Kindermann (terceiro colocado).
Na reunião, a entidade disse estar atenta aos compromissos para a prevenção da covid-19 determinadas por cada país. O retorno das atividades respeitará as autoridades nacionais de saúde.
A Conmebol confirmou também o repasse total de US$ 14 milhões (R$ 82,5 milhões atualmente) para cerca de 400 os clubes filiados, procedente do Fundo de Evolução, mas sem especificar os times femininos.
Curta a página de Esportes do R7 no Facebook
Em novas frentes! Veja o que sósias de astros têm feito na quarentena