Justiça do Paraguai aceita pedido de extradição de ex-Conmebol
Nicolás Leoz, que cumpre prisão domiciliar em Assunção, vai para EUA
Futebol|Dado Abreu, do R7
A Justiça do Paraguai aceitou nesta quinta-feira (16) o pedido dos Estados Unidos para a extradição de Nicolás Leoz, um dos principais dirigentes envolvidos no escândalo de suborno da Fifa. Presidente da Conmebol por 27 anos e membro do comitê executivo da Fifa por mais de uma década, o cartola de 89 anos cumpre prisão domiciliar em sua luxuosa residência em Assunção.
"A corte finalmente resolveu que o pedido formal pela ordem de extradição é válido pelos tratados e leis e a extradição do Sr. Leoz foi aprovada para que ele possa enfrentar o tribunal nos Estados Unidos", declarou o juiz Humberto Otazu. A defesa de Leoz, que alega inocência, já avisou que vai recorrer da decisão.
O pedido norte-americano é para que Leoz responda às acusações de lavagem de dinheiro, fraude e crime organizado.
Nicolás Leoz presidiu a Conmebol entre 1986 e 2013 e teria recebido recursos ilegais de uma empresa de marketing esportivo parceria da Fifa. Depois das acusações, ele renunciou ao cargo na entidade que rege o futebol sul-americano. Na sequência, desistiu também do cargo que ocupava no então Comitê Executivo da Fifa alegando problemas de saúde.
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O dia 27 de maio de 2015 ficará marcado para sempre na história do futebol. Infelizmente, não pelo nascimento de um novo craque. Em uma minuciosa operação orquestrada pelo FBI, a polícia suíça prendeu em Zurique sete dirigentes da Fifa e cinco executiv...
O dia 27 de maio de 2015 ficará marcado para sempre na história do futebol. Infelizmente, não pelo nascimento de um novo craque. Em uma minuciosa operação orquestrada pelo FBI, a polícia suíça prendeu em Zurique sete dirigentes da Fifa e cinco executivos do alto escalão esportivo acusados de extorsão e corrupção nos bastidores do futebol. Entre eles estava o ex-presidente da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), José Maria Marin