John Textor destaca confiança no projeto de Luís Castro
Acionista da SAF do Botafogo citou problemas enfrentados pelo treinador na atual temporada
Futebol|Do Live Futebol BR
John Textor praticamente eliminou as chances de troca no comando da equipe do Botafogo. Durante participação em live no canal do jornalista Thiago Franklin, o acionista majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo destacou a confiança no trabalho do técnico Luís Castro e citou diversos problemas que, para ele, fazem com que o Glorioso não consiga engrenar na temporada.
"O mais importante que as pessoas entendam, não é apenas uma defesa de Luís Castro ou do processo, mas sim entender como tivemos que começar. Se você olhar para o elenco, porque ainda não vemos grandes nomes, grandes estrelas, tentamos algumas situações… Apenas três jogadores tinham experiência na Série A, e para construir um time para não ser rebaixado e ser competitivo tem que ter 27 jogadores que saibam jogar a Primeira Divisão. Começamos no dia 11/3, tivemos 30 dias para montar um time para jogar a Série A, foi um período muito curto para identificar jogadores que poderiam ser qualificados para atuar na Primeira Divisão", iniciou o empresário norte-americano.
A missão do Botafogo em 2022 com a chegada do aporte financeiro milionário foi além de busca por afirmação na elite. Com caixa robusto, um novo elenco foi montado e sua manutenção feita apenas na segunda janela de transferências. Para Textor, ainda serão necessárias novas ações ao longo dos anos para formar um plantel qualificado e que possa disputar títulos.
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"Contratamos de 10 a 12 jogadores e mesmo assim ainda precisaríamos 14 jogadores a mais para ter um elenco completo para a Série A. Se você olhar o elenco de antes… Eu nunca critico os jogadores, mas fica óbvio quais atletas têm velocidade, velocidade de tomada de decisão, girar a bola, há uma diferença clara entre jogadores de Série A e de Série B."
Um dos temas mais abordados quanto ao ano do Botafogo é o alto número de desfalques desde o início do Brasileirão - a média ao fim do primeiro turno beirava sete ausências por duelo. Este foi mais um ponto indicado como crucial para o novo dono do Alvinegro.
"O Castro tem um dos trabalhos mais difíceis que você pode imaginar no futebol: 30 dias para juntar um time, sem pré-temporada, na primeira metade do ano você tem metade de um time sem qualificação para a Série A, tem que deixar o time pronto, com sistema tático, e bater times que já estão consolidados há alguns anos, porque os torcedores do Botafogo têm expectativas muito altas", destacou.
De cara nova: Botafogo incrementa elenco na segunda janela de transferências