Futebol John Textor destaca confiança no projeto de Luís Castro

John Textor destaca confiança no projeto de Luís Castro

Acionista da SAF do Botafogo citou problemas enfrentados pelo treinador na atual temporada

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John Textor comanda o novo projeto do Botafogo

John Textor comanda o novo projeto do Botafogo

Vitor Silva/Botafogo

John Textor praticamente eliminou as chances de troca no comando da equipe do Botafogo. Durante participação em live no canal do jornalista Thiago Franklin, o acionista majoritário da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Botafogo destacou a confiança no trabalho do técnico Luís Castro e citou diversos problemas que, para ele, fazem com que o Glorioso não consiga engrenar na temporada.

"O mais importante que as pessoas entendam, não é apenas uma defesa de Luís Castro ou do processo, mas sim entender como tivemos que começar. Se você olhar para o elenco, porque ainda não vemos grandes nomes, grandes estrelas, tentamos algumas situações… Apenas três jogadores tinham experiência na Série A, e para construir um time para não ser rebaixado e ser competitivo tem que ter 27 jogadores que saibam jogar a Primeira Divisão. Começamos no dia 11/3, tivemos 30 dias para montar um time para jogar a Série A, foi um período muito curto para identificar jogadores que poderiam ser qualificados para atuar na Primeira Divisão", iniciou o empresário norte-americano.

A missão do Botafogo em 2022 com a chegada do aporte financeiro milionário foi além de busca por afirmação na elite. Com caixa robusto, um novo elenco foi montado e sua manutenção feita apenas na segunda janela de transferências. Para Textor, ainda serão necessárias novas ações ao longo dos anos para formar um plantel qualificado e que possa disputar títulos.

"Contratamos de 10 a 12 jogadores e mesmo assim ainda precisaríamos 14 jogadores a mais para ter um elenco completo para a Série A. Se você olhar o elenco de antes… Eu nunca critico os jogadores, mas fica óbvio quais atletas têm velocidade, velocidade de tomada de decisão, girar a bola, há uma diferença clara entre jogadores de Série A e de Série B."

Um dos temas mais abordados quanto ao ano do Botafogo é o alto número de desfalques desde o início do Brasileirão - a média ao fim do primeiro turno beirava sete ausências por duelo. Este foi mais um ponto indicado como crucial para o novo dono do Alvinegro.

"O Castro tem um dos trabalhos mais difíceis que você pode imaginar no futebol: 30 dias para juntar um time, sem pré-temporada, na primeira metade do ano você tem metade de um time sem qualificação para a Série A, tem que deixar o time pronto, com sistema tático, e bater times que já estão consolidados há alguns anos, porque os torcedores do Botafogo têm expectativas muito altas", destacou.

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