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BRASILEIRO 2022

Jogador que tossir de propósito em rival ou juiz pode ser expulso

Pandemia do novo coronavírus faz Internacional Board acrescentar nova regra no futebol, árbitros já devem punir atletas a partir desta terça-feira

Futebol|Do R7

Cartão vermelho poderá ser usado se atleta tossir no rival
Cartão vermelho poderá ser usado se atleta tossir no rival

A International Board (IFAB, na sigla em inglês) aprovou nesta terça-feira uma nova regra, de forma imediata para todos os níveis de jogos, que permite a aplicação de cartão amarelo ou até vermelho para o jogador que tossir de forma deliberada na direção de outro atleta ou do árbitro. A novidade tem como justificativa a pandemia do novo coronavírus e pretende diminuir os riscos de contaminação dentro de campo.

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"Assim como em todas as violações das regras (do futebol), o árbitro deverá julgar qual a natureza real da infração", destacou a International Board no comunicado oficial divulgado nesta terça-feira com a nova regulamentação. "Se (o ato de tossir) é claramente acidental, o árbitro não poderá agir, assim como se a tosse acontecer a uma distância segura de qualquer outro jogador. Mas se acontecer quando o jogador estiver perto o suficiente para ser claramente ofensivo, o árbitro poderá agir", completou.

Algumas federações, como a inglesa, já emitiram orientações nesse sentido. Na Inglaterra, a regra está apenas prevista para o futebol das categorias de base. "Se o incidente não for grave o suficiente para merecer uma expulsão, pode merecer punição por comportamento antidesportivo", informou a Associação de Futebol da Inglaterra (FA, na sigla em inglês).

Segundo a entidade, as medidas devem ser tomadas quando "o árbitro tiver certeza de que alguém deliberadamente, e de perto, tossiu na cara de um oponente ou árbitro". Ainda de acordo com a FA, a irregularidade se enquadra na categoria de "usar linguagem e/ou gestual ofensivo ou abusivo".


O documento oficial explicou que os árbitros não devem punir a tosse "rotineira" e devem lembrar os jogadores para evitar cuspir no chão, embora esse ato não seja considerado de má conduta.

Outra nova regra, aprovada pela International Board, é a realização de cinco substituições na próxima temporada. Porém cada competição estará livre para decidir se utiliza ou não.


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