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IML tenta evitar exames de DNA para identificação de últimos corpos

Segundo legistas, exames genéticos podem levar semanas ou até meses e atrasar velórios e sepultamentos das vítimas

Futebol|Filipe Siqueira, do R7

IML pediu mais informações odontológicas de vítimas para facilitar reconhecimento
IML pediu mais informações odontológicas de vítimas para facilitar reconhecimento IML pediu mais informações odontológicas de vítimas para facilitar reconhecimento

O IML (Instituto Médico Legal) identificou oito dos corpos dos dez atletas que morreram no incêndio que atingiu o Centro de Treinamento do Flamengo, em Vargem Grande, na zona oeste do Rio de Janeiro. Os três restantes, segundo a instituição, podem precisar de exames de DNA para a identificação.

O IML iniciou um esforço para evitar que os exames genéticos sejam o único meio utilizado para o reconhecimento dos mortos, pois o processo pode levar semanas ou até meses, o que atrasaria velórios e sepultamentos.

Até o momento, falta a identificação de Jorge Eduardo dos Santos e Samuel Thomas.

Segundo a Polícia Civil, os exames de DNA são tratados como "última alternativa" pelo processo ser demorado, por isso solicitou informações e exames odontológicos que podem facilitar a identificação dos corpos. O Flamengo também entregou documentação semelhante que poderia ajudar o trabalho dos legistas.

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Procurada pelo R7, a Polícia Civil não informou se a dificuldade para identificar os três corpos restantes é resultado do estado deles após o incêndio, ou insuficiência de informações odontológicas.

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No início da tarde deste sábado (9), a assessoria do Flamengo informou que cinco corpos necessitariam de exames de DNA para serem reconhecidos, mas posteriormente o IML conseguiu identificar os corpos de Athila Paixão e Christian Esmerio através da arcada dentária.

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A direção do Flamengo avisou aos familiares dos garotos sobre as dificuldades da identificação e deu a eles a opção de retornarem para as cidades ao invés de permanecerem no hotel onde estão hospedadas as famílias de 13 vítimas do incêndio — três deles permanecem no hospital.

Quatro dos atletas mortos já foram liberados pelo IML e dois deles já foram sepultados.

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Feridos

Entre os três jovens feridos no incêndio, um segue em estado considerado grave. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, Jonatha Ventura está internado no CTQ (Centro de Tratamento de Queimados) do Hospital Pedro II, em Santa Cruz, zona oeste do Rio. Ele tem queimaduras de 2º e 3º graus em 30% do corpo e passou por uma broncoscopia, que evidenciou lesões nas vias aéreas.

Já Cauã Emanuel e Francisco Diego, de 14 e 15 anos, estão internados em uma unidade particular na Barra da Tijuca e não correm risco de vida. Eles foram levados para o hospital por terem inalado muita fumaça durante o incêndio.

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