Zagueiro Vágner Bacharel vestiu a camisa do Palmeiras em 261 jogos e anotou 22 gols
SITE OFICIAL DO PALMEIRAS/ACERVOO Palmeiras que está vivendo uma era de títulos nos últimos anos, tem na sua história um zagueiro que teve uma passagem marcante no clube, mesmo sem taças vencidas. O jogador é Vágner Bacharel, que, há 35 anos anotava seu último gol com a camisa verde e branca.
A partida em questão era válida pelo Campeonato Paulista de 1987 e o Alviverde recebeu o Mogi Mirim, em casa, no dia 13 de maio e fez o tento da vitória. Ainda naquele mesmo ano, ele se despediria da equipe, em uma derrota para o São Paulo, por 3 a 1, no Morumbi.
Bacharel era tido como um atleta técnica para sua posição. Foram 261 jogos, com 102 vitórias e 22 gols marcados. Essa perfomance de balançar às redes o deixa entre os três zagueiros que mais castigaram os adversários na história do Palmeiras. O ranking é liderado por Luís Pereira (36) e seguido por Loschiavo (32).
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Durante às cinco temporadas (1983-1987) que esteve no Verdão, o carioca nascido em 11 de dezembro de 1954, alcançou um recorde que perdura até o ano de 2022: junto ao zagueiro Marcio, no seu último ano na equipe palmeirense, ficaram 1.148 minutos sem serem vazados. A mais próxima disso foi Luan e Gustavo Gómez, em 2019, que ficaram 1.121 - não entra na contagem os acréscimos.
Vida interrompida
Vágner Bacharel acabou morrendo com 35 anos, em 1990, depois de um jogo defendendo o Paraná Clube, pelo campeonato estadual, contra o Sport Club Mourão, com o zagueiro Charuto. O atleta teve um choque de cabeça, foi substituído e encaminhado para o hospital. Depois de ser liberado, posteriormente relatou dores no local da pancada e novamente foi internado, no entanto não evitou o pior e veio à óbito no dia 20 de abril.
Ele também defendeu às cores de Cruzeiro, Internacional, Sport, Guarani e Botafogo. Naquela ocasião, era o primeiro ano dos paranaenses no futebol profissional, depois da fusão Colorado e Pinheiros. Além disso, está na história como o primeiro capitão da equipe, que, depois deste lance de escanteio, nunca mais entraria em campo novamente.
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A morte de Bacharel se tornou um dos grandes erros já descritos no futebol mundial. No dia 15 de dezembro de 1995, o juiz Valter Ressel, da 16ª Vara Cível de Curitiba, condenou os médicos André Luiz de Oliveira, do Paraná Clube e Inolan Guiginski de Oliveira, do Hospital Evangélico, de conduta inadequada no atendimento ao zagueiro e exigiu de imediato a reparação financeira por parte das instituições aos familiares.
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