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BRASILEIRO 2022

Polícia faz operação envolvendo torcedores do Flamengo

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (18) a “Operação Pax Stadium”, que mirou integrantes de torcidas organizadas...

Gávea News|Do R7

Polícia em ação contra organizadas (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou nesta quinta-feira (18) a “Operação Pax Stadium”, que mirou integrantes de torcidas organizadas ligadas a crimes diversos na capital fluminense. Entre os alvos estavam membros da Raça Rubro-Negra e da Torcida Jovem Fla, ligadas ao Flamengo, além de torcedores de Botafogo, Vasco e Fluminense.

A ação contou com 39 mandados de busca e apreensão, sendo um deles cumprido na sede da Raça, no bairro de Pilares, zona norte da cidade.

A operação teve foco especial em facções de torcidas associadas a episódios de violência recente. No caso do Flamengo, as duas organizadas atingidas pela ação — Raça Rubro-Negra e Torcida Jovem Fla (TJF) — já haviam protagonizado incidentes recentes.

A TJF, inclusive, estava com proibição de frequentar estádios desde seu retorno, após banimento anterior, por causar tumultos em Copacabana, na Ponte Rio-Niterói e na linha férrea do ramal Marechal Hermes.


A medida do Juizado do Torcedor e dos Grandes Eventos, que já havia determinado o afastamento da Torcida Jovem Fla por cinco anos anteriormente, aplicou outra punição nesta semana. A organizada está novamente suspensa, desta vez por dois anos, e impedida de frequentar qualquer evento esportivo no estado.

A Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (Draco-IE) conduz a investigação desde maio.


Segundo o delegado Álvaro Gomez, os agentes identificaram o uso da estrutura das torcidas organizadas por criminosos para a prática de delitos como roubos, agressões, fechamento de vias públicas e até homicídios.

Além do Flamengo, outras torcidas foram alvos da operação: Força Jovem, Ira Jovem e Mancha Negra (Vasco), Fúria Jovem e Torcida Jovem (Botafogo), além da Young Flu (Fluminense).


Durante a operação, um homem foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. Outro suspeito foi morto em confronto com a Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), na Ilha do Governador.

Em diversos pontos da cidade, como São Cristóvão, Abolição, Méier e Engenho de Dentro, foram apreendidos computadores e celulares com o objetivo de coletar provas da atuação criminosa de membros das organizadas.

A Polícia também revelou que indivíduos não associados formalmente às torcidas estavam sendo abordados e agredidos nas imediações dos estádios.

“Pessoas que nem eram integrantes de torcidas eram abordadas na rua, no entorno dos estádios, e agredidas e roubadas”, relatou o delegado Gomez.

A escalada da violência envolvendo torcidas organizadas motivou a ofensiva policial. Na última semana, foram registradas mortes de torcedores em conflitos, incluindo um vascaíno baleado, outro atingido no pé e um terceiro morto a pauladas, segundo os relatórios da investigação.

As ações fazem parte de um esforço conjunto para conter a crescente criminalidade associada às torcidas. A Polícia Civil destacou, porém, que a maioria dos membros dessas agremiações é composta por torcedores que desejam apenas apoiar seus clubes de maneira pacífica.

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