Futebol Garçom ‘sósia de Luan’ faz sucesso na cidade de Santos

Garçom ‘sósia de Luan’ faz sucesso na cidade de Santos

Clientes de restaurante tiram foto com Willyam Marçal por causa de pontos em comum com o meia-atacante emprestado ao Peixe

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Willyam Roberto Marçal, o "Luan Garçom" de espetaria santista

Willyam Roberto Marçal, o "Luan Garçom" de espetaria santista

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Luan, o jogador, ganhou a torcida de um corintiano que mora em Santos e apresenta semelhanças com ele: tatuagem no pescoço, cabelo curto, mesma estatura...

Willyam Roberto Marçal, 38 anos, trabalha há 15 como garçom e costuma ser abordado por clientes para tirar fotos.

“O que mais ouço é: ‘já te falaram que você lembra o Luan?’”, conta. “Veio um pessoal do interior aqui no Sabor do Sul, onde trabalho, umas sete pessoas... Ficaram olhando, olhando... Acabei tirando fotos com todos”.

O "Luan das bandejas" é encontrado na espetaria que funciona no tradicional bairro santista do Embaré. Formado em educação física, já praticou natação e, com a bola, teve mais afinidade usando luvas: foi goleiro no futebol amador. A estatura ajudou: tem 1,83m de altura, praticamente a mesma do Luan jogador (1,80).

Na linha mesmo quem se destaca é o filho de Willyam: Kauã, que fará 16 anos em 19 de novembro, é atacante na escolinha associada ao Boca Juniors na cidade.

Por conta disso, chegou a ficar oito meses em treinamento na Bombonera, icônico estádio do clube argentino em Buenos Aires. “A saudade apertou e ele voltou”, conta o pai.

Luan está emprestado ao Santos pelo Corinthians

Luan está emprestado ao Santos pelo Corinthians

Ivan Storti/Santos FC

E a tatuagem?
A do pescoço é um caso à parte. “Sou torcedor do Corinthians e o Luan já estava lá. Mas nem pensei nisso ao fazer. Tenho outras, inclusive com a sigla corintiana SCCP 1910 na perna. Fiz a flor de lótus um pouco antes da pandemia. Não é a que o Luan tem, mas acaba lembrando por ser grande e no pescoço”.

Aos 29 anos, Luan está emprestado pelo Corinthians ao Santos até o final do Brasileirão. Há opção de renovação por mais uma temporada, mas não vem tendo muito espaço: fez seis jogos desde então, com um gol e uma assistência.

“Torço para que ele reencontre seu caminho, que tenha uma cabeça boa para voltar a jogar bem. Porque já mostrou que pode”, comenta Willyam.

Ele, que já conheceu e conviveu com alguns ex-jogadores do Santos, como Ganso, nunca cogitou trocar de time – como fez, ainda que provisoriamente, o “Luan original”. “Ah, comigo sempre será só Corinthians. Isso nunca vai mudar”.

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