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Contra a Inter, na última terça-feira (3), Sergio Ramos fez seu centésimo gol como profissional. Aos 34 anos, ele, que começou no Sevilla, acumula, pelo Real Madrid, por onde atua desde 2005, quatro títulos da Champions, quatro Mundiais de Clubes e cinco espanhóis. Na seleção, venceu duas vezes a Eurocopa e foi campeão da Copa do Mundo de 2010. Experiente e técnico, o jogador, às vezes, exagera nas jogadas violentas e, portanto, seria um exagero considerá-lo o melhor de todos. Veja outros que poderiam estar na lista
SERGEY DOLZHENKO/EFE/13-10-20
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Franz Beckenbauer era um jogador técnico, que podia atuar como zagueiro, líbero, volante e meia. Ele foi o destaque do Bayern de Munique nos anos 60 e 70, ajudando a ampliar a dimensão do clube alemão. Na seleção, foi campeão mundial e capitão da equipe campeã na Copa de 1974. Ironicamente, sua versatilidade até contrastava com o então rígido futebol alemão e ele se encaixaria muito bem no dinâmico sistema da Holanda, adversário da final
EFE/07-07-1974
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Pelé sempre considerou Bobby Moore o seu melhor marcador em se tratando de jogos pela seleção. O inglês Moore realmente tinha um estilo firme e elegante, tendo atuado nas Copas de 1962, 1966, quando foi campeão, e de 1970. Jogou por quase toda a carreira no West Ham (1958-1974) e morreu em 1993
EFE/29-07-1966
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Se um zagueiro pode ser considerado o precursor do estilo clássico, este é Domingos da Guia que, nos anos 30, defendeu o Flamengo e o Corinthians, entre outros. Foi terceiro colocado pela seleção na Copa de 1938 e só não chegou àá final, por ter cometido um pênalti duvidoso em Piola, da Itália, quando a jogada estava parada. É pai do craque Ademir da Guia, que brilhou no Palmeiras nos anos 60 e 70
Agência Estado/22-06-1970
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Hoje treinador do Barcelona, Ronald Koeman foi um zagueiro viril, mas nem por isso deixava de ser técnico. Sabia sair jogando com visão ampla, que lhe permitia fazer belos lançamentos de longa distância e viradas de jogo. Fez o gol do título do Barcelona, na primeira conquista da atual Champions pela equipe catalã. Na ocasião, cobrou com perfeição uma falta de longa distância, contra a Sampdoria, em 1992
Andreu Dalmau/27-11-1994
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Daniel Passarella foi o capitão da Argentina campeã mundial em 1978 e era mais um deste tipo de zagueiro clássico, que comanda a equipe desde a retaguarda. Não tinha muita afinidade com Maradona, por discordar do estilo intempestivo do craque, mas, dentro de campo se respeitavam
EFE/23-06-1982
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Aldair tinha um estilo discreto, mas se destacava por seu excelente posicionamento e impulsão nas bolas altas. Sabia sair jogando com estilo. Acabou ganhando a posição na Copa do Mundo de 1994 e foi um dos destaques da seleção campeã. Nas oitavas, contra os Estados Unidos, chegou a defender uma bola com a cabeça, se atirando para desviar um chute do adversário
Danilo Schiavella/EFE/02-06-03
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Outro jogador que primava pela versatilidade era o francês Lilian Thuram, campeão mundial em 1998. Contra a Croácia, fez um gol, nas semifinais, quando jogava de lateral-direito, chutando com precisão de fora da área. Com o tempo, passou a ser zagueiro e adaptou a velocidade a um estilo mais sóbrio, que o levou a ser titular da equipe francesa na Copa de 2006, quando ficou com o vice-campeonato
Christophe Karaba/EFE/02-06-07
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Das três Copas do Mundo que Franco Baresi participou, pela Itália, em todas ele terminou nas primeiras colocações. Foi campeão, como reserva, em 1982, terceiro colocado em 1990 e vice em 1994. Além de ter uma categoria acima da média para sua posição, saía jogando com extrema facilidade. E se dedicava, a ponto de, na estreia do Mundial de 1994, ter se contundido mas, mesmo após uma artroscopia, ter permanecido com o grupo. Conseguiu e proeza de jogar a final em alto nível e dificultar e muito as ações do atacante Romário
EFE/1994
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Categoria é outra palavra que combina com o estilo de Paolo Maldini. Assim como Baresi (1977 a 1997), fez carreira no Milan (1984 a 2009), onde havia se destacado o seu pai, Cesare. Maldini começou como lateral-esquerdo, esbanjando a técnica de um meio-campista clássico na posição. Mas, inteligente, sabia marcar e avançar na hora certa. Também era um exímio cabeceador, característica que o ajudou muito quando ele se tornou zagueiro
Maurizio Degl'Innocenti/EFE/31-05-09