À revista, Raí admite que já falhou na cama e diz que há gays no meio do futebol, mas que ninguém fala

Ex-jogador completou 50 anos e lançou recentemente uma fotobiografia de sua carreira

Futebol|Do R7

11/09/2015 - 08h50 (Atualizado em 20/04/2024 - 07h25)

Raí quis saber o que pode ser feito para melhorar a situação dos jovens que
tentam seguir a carreira de jogador de futebol. "98% dos garotos não se tornam
jogadores. E na maioria dos clubes, jovens com 13, 14 anos não têm condições
mínimas de desenvolvimento", disse o ex-jogador do São Paulo. O presidente da
CBF, então, rebateu dizendo que depende dos clubes zelar por suas bases. E
recorreu ao passado para afirmar que não é preciso ser clube grande para formar
jogador. "No passado, o XV de Jaú, por exemplo, tinha um belo trabalho. Tanto
que formou até um jogador (Kazuo) para a seleção japonesa", lembrou Marin

Raí foi emprestado para o São Paulo em 1998 só para a disputa da parte final do Campeonato Paulista daquele ano. O craque, que já tinha brilhado pelo clube no começo da década, marcou gol na decisão contra o Corinthians e colaborou para a conquista tricolor

“O que eu não aproveitei aos 17 anos, acabei aproveitando depois dos 30. Ainda mais que minha carreira estava acabando, então não tinha mais essa responsabilidade. Eu aproveitei bastante”, conta o ex-jogador

Sobre a presença de gays no futebol, Raí foi direto e sincero ao falar sobre o assunto e aproveitou para criticar o meio por ser machista

Um nome que seria uma surpresa para todos é o de Raí. Ídolo
do Tricolor, o meia conquistou os mundiais de 1992 e 1993 jogando pelo time do
São Paulo. Apesar de ser inexperiente na área, o jogador teve uma história
grandiosa pelo clube e teria aprovação da torcida

Por fim, o craque ainda admitiu que já falhou na hora H e não tratou a situação como algo preocupante

Raí e Sócrates é um caso clássico também. Os dois atletas
esbanjaram qualidade na época em que jogavam. Raí é um dos maiores ídolos da
história do São Paulo e foi tetracampeão do mundo com o Brasil em 1994. Do
outro lado, Sócrates brilhou pelo Corinthians e também com a camisa da seleção
brasileira

Raí quis saber o que pode ser feito para melhorar a situação dos jovens que tentam seguir a carreira de jogador de futebol. "98% dos garotos não se tornam jogadores. E na maioria dos clubes, jovens com 13, 14 anos não têm condições mínimas de desenvolvimento", disse o ex-jogador do São Paulo. O presidente da CBF, então, rebateu dizendo que depende dos clubes zelar por suas bases. E recorreu ao passado para afirmar que não é preciso ser clube grande para formar jogador. "No passado, o XV de Jaú, por exemplo, tinha um belo trabalho. Tanto que formou até um jogador (Kazuo) para a seleção japonesa", lembrou Marin