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Fluminense investe em projeto social para os garotos de Xerém

Tricolor Carioca é um dos clubes nacionais que mais investem no quesito para desenvolver cidadãos e jogadores mais completos

Futebol|Do Live Futebol Br

Treino do Fluminense Sub-17
Treino do Fluminense Sub-17 Treino do Fluminense Sub-17

O sistema faz parte da metodologia de treinamento da base do Fluminense e proporciona aos jovens atletas uma oportunidade de se tornarem cidadãos e jogadores mais completos. O intuito é baseado no lema: "faça uma pessoa melhor, que você terá um jogador melhor".

Por isso, nos últimos anos, um dos setores que mais cresceram na academia de formação do clube foi o psicossocial pedagógico, que hoje conta com oito profissionais dedicados ao desenvolvimento dos Moleques de Xerém, dentro e fora de campo.

A coordenadora psicossocial pedagógica, Lucilene Dias, explicou os fundamentos da metodologia e os benefícios para o desenvolvimento social e mental dos futuros jogadores profissionais do clube das Laranjeiras.

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"Hoje em dia, o conceito de que o estudo é o "Plano B" do atleta caso ele não se torne jogador está completamente ultrapassado. Entendemos que com a evolução do futebol, os jogadores mais inteligentes, mais desenvolvidos intelectualmente, melhores inseridos na sociedade e com um cognitivo melhor conseguem ter um grande desempenho dentro das quatros linhas. Com isso, além de estarmos melhorando a pessoa, estamos produzindo jogadores de qualidade para o clube. Ficamos orgulhosos dos atletas do nosso Sub-20 matriculados em faculdades, buscando cursos... É algo que sempre buscávamos, mas que hoje em dia, com uma maior estrutura, conseguimos incentivar cada vez mais estes meninos", explicou a coordenadora.

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O estudo é algo fundamental no desenvolvimento dos Moleques de Xerém e as escolas fazem parte do tripé de formação da base, que ainda conta com a família e o próprio clube. A maior parte do tempo, os jogadores não estão dentro do Vale dos Laranjeiras e o Fluminense entendeu que, para que todo o processo de formação siga na mesma direção, colégios e familiares precisavam conhecer, para entenderem melhor o propósito do projeto.

Por isso, o clube possui quatro assistentes sociais dedicadas a auxiliar na área de cidadania, para que eles possam continuar em casa com o processo desenvolvido nos treinamentos no CT.

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Lucilene Dias também falou sobre como o trabalho é complexo, mas insiste na integração, buscando romper barreiras que surgem, a fim de conseguir soluções aos problemas de comportamento em suas vidas sociais.

"É um trabalho complexo, pois muitos meninos possuem problemas familiares complicados. Muitas vezes conseguimos ajudar as famílias e com isso o desempenho dos jogadores melhora absurdamente. Temos uma integração muito grande com as comissões técnicas e com a psicologia esportiva, liderada pela Emily Gonçalves. São eles que muitas vezes detectam uma mudança no comportamento e nos passam, para buscarmos uma possível relação com a vida social dele. Contratamos também uma psicóloga social para fazer um trabalho mais clínico com estes jogadores", contou Lucilene.

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Além do auxílio, o Fluzão também proporciona aos atletas uma série de cursos e atividades para que os atletas possam se desenvolver. Educação financeira, DSTs, perigo das drogas, cidadania, identidade Tricolor, importância da imagem, perigos das redes sociais, são alguns dos temas das palestras oferecidas aos jogadores ao longo da temporada.

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