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Flamenguistas calculam nova 'bolada' por troca de local da final

Torcedores têm direito a ressarcimento, mas não a indenização por danos morais. Final da Libertadores saiu de Santiago e foi para Lima

Futebol|Karolaine Silva, do R7*

Torcedores correm para alterar voos e hospedagem
Torcedores correm para alterar voos e hospedagem Torcedores correm para alterar voos e hospedagem

Torcedores rubro-negros que pretendiam prestigiar o Flamengo em Santiago, no Chile, na final da Libertadores 2019 estão na correria para trocar passagens e reservar novos hotéis em Lima, no Peru. 

Leia mais: Final da Libertadores: dirigente do Flamengo cobra 'responsabilidade social' de companhias aéreas

O meio de campo ficou embolado após a Conmebol anunciar a troca de local da partida, em razão dos protestos que ocorrem na capital chilena há quase um mês. Agora, além do corre-corre para alterar avião e hotel, torcedores calculam os prejuízos. 

O flamenguista Gabriel Centurione, de 23 anos, estima um gasto de R$ 1.000 a mais sobre os R$ 2.490,00 que já estava investido. Ele, que se diz apaixonado pelo time, confessa que a ida à Lima não está certa.

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"Vai depender dos valores. Eu já tinha hospedagem programada e estou tentando trocar. Também entrei em contato com a companhia aérea, pois eles estão oferecendo um serviço de troca. Não sei se vão pedir mais dinheiro!", explicou.

Já o torcedor Felipe Gavinho tem uma preocupação a menos em relação a Gabriel. Ele comprou passagens para o Chile no dia 31 de agosto, dias depois de o Flamengo ter passado o Internacional nas quartas de final, mas não fez reservas de hospedagem. O administrador da página Gavo na Gávea agora tenta trocar somente os destinos para estar no Estádio Monumental de Lima em 23 de novembro. 

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"Ainda não consegui trocar as passagens. Entrei em contato com a companhia aérea e eles disseram que iam dar um retorno em, no máximo, 48 horas. Ao todo, já gastei R$ 1.454,81", explicou Gavinho. 

Diferente de Felipe e Gabriel, antes mesmo da classificação do Flamengo, o torcedor Duílio Guimarães, de 54 anos, já havia comprado passagens para o Chile. O rubro-negro, que batizou o filho de Arthur em homenagem ao ídolo Zico, comprou novas passagens pouco depois do anúncio da troca de lugar. 

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“A passagem para o Chile comprei em fevereiro por R$ 780,00. Meu coração rubro-negro já sabia da classificação. Para o Peru paguei R$ 3.900,00. Comprei dois minutos depois do anúncio da troca. Um amigo, agente de viagens, estava online esperando”, disse Duílio.

Em entrevista à Record TV, o especialista em direito do consumidor Renato Porto explicou quem tem direito ao ressarcimento. "Quem adquiriu um pacote tem direito de ressarcimento daqueles valores por parte da empresa que fez a intermediação. Já quem comprou os serviços individualmente, não. Dependemos do bom-senso das empresas", explicou Porto. 

O especialista, que também é flamenguista e tenta trocar suas passagens, ainda disse que os torcedores não têm direito a indenização por danos morais. "Em ambos os casos, os torcedores não têm direito a danos morais, pois houve caso fortuito, quando o caso é imprevisível e de consequência inevitável", afirmou. 

*Estagiária do R7, sob supervisão de Patrícia Junqueira

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