Futebol Em nota, Vasco rebate presidente do Flamengo sobre administração do Maracanã

Em nota, Vasco rebate presidente do Flamengo sobre administração do Maracanã

Diretoria do Cruzmaltino abordou temas quanto ao processo de entrada e afirmou que o Rubro-negro não cumpre cláusulas

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Comitiva da 777 Partners junto à gestão do Vasco da Gama

Comitiva da 777 Partners junto à gestão do Vasco da Gama

Daniel Ramalho / Vasco

Em nota oficial, o Vasco rebateu declarações do presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, sobre o interesse do cruzmaltino em administrar o Maracanã. O comunicado divulgado o clube de São Januário, agora gerido pela empresa norte-americana 777 Partners, desmente o mandatário rubro-negro quanto às falas sobre um possível acordo.

Em entrevista, Landim afirma que "o Vasco teve chance de se associar ao Flamengo e ao Fluminense, mas no início de todo esse processo preferiu não se juntar". A fala gerou polêmica e foi um dos primeiros tópicos abordados pela diretoria do Gigante da Colina.

"O dirigente usa o desinteresse de outra gestão do Vasco, em 2019, em uma outorga precária pelo prazo de seis meses, para concluir que não queremos administrar o estádio. Landim não diz que, a partir do início de 2021, procuramos Flamengo e Fluminense com o objetivo de um acordo para a participação do Vasco na gestão do Maracanã, algo que não foi possível", diz trecho da nota.

Em um segundo momento do texto publicado pela diretoria, o Vasco da Gama ainda afirma que o Flamengo não cumpre cláusulas de igualdade do contrato de administração do Maracanã em relação a custos e receitas. O clube pontou episódio na última Série B como exemplo da situação.

"Ao contrário do que faz parecer, a diretoria do Flamengo tem constantemente infringido cláusulas da Permissão Temporária de Uso do Maracanã. Nela, por exemplo, está consignado que todos os clubes devem utilizar o estádio sob as mesmas condições. No ano passado, o Fluminense, quando mandante, pagava R$ 90 mil reais de locação do estádio por jogo, valor previsto na proposta apresentada pelo Flamengo ao Estado. Já ao Vasco foi cobrado R$ 250 mil por partida da Série B, além de não ter sido repassada a usual participação do mandante na receita de bares e restaurantes do estádio."

É público que, desde o início da Sociedade Anônima do Futebol (SAF) do Vasco, a atual diretoria tem o interesse de adminsitrar o Maracanã por conta do projeto de revitalização de São Januário. O clube chegou a entrar em imbróglio com o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, e mandará o clássico com o Botafogo, no dia 16/2, no maior palco esportivo da cidade.

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