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BRASILEIRO 2022

Em Londres, Rebelo ironiza passado colonial da Inglaterra para defender Manaus

Futebol|Do R7

O ministro dos esportes, Aldo Rebelo, que está em Londres para falar sobre a Copa do Mundo do Brasil-2014, brincou sobre o passado colonial da Inglaterra para rebater críticas dos britânicos, preocupados com a perspectiva de jogar em Manaus.

"O clima de Manaus não é tão estranho assim aos ingleses, afinal, quando o império de sua majestade era tão grande que o sol nunca se punha, durante séculos os ingleses estavam lá na Guiana inglesa, em Georgetown, clima da mesma região do norte do Brasil", alfinetou o ministro.

A seleção inglesa fará justamente sua estreia no Mundial na Arena da Amazônia de Manaus, no dia 14 de junho, contra a Itália.

No dia seguinte do sorteio dos grupos da competição, a imprensa britânica não poupou críticas em relação ao forte calor esperado no norte do Brasil durante o torneio.


Antes mesmo das chaves serem sorteadas, o próprio técnico da Inglaterra, Roy Hodgson, tinha justamente afirmado que estava mais preocupado com a possibilidade de jogar em Manaus do que com a perspectiva de enfrentar adversários difíceis.

O sorteio acabou sendo um verdadeiro pesadelo para os ingleses, que, além de estrear na capital do Amazonas, integra um 'grupo da morte', o D, junto com Itália, Uruguai e Costa Rica.


Além de alfinetar os ingleses, Rebelo também fez questão de tranquilizá-los sobre a organização da Copa, principalmente em relação aos aeroportos.

"Eu não vejo porque teríamos caos aéreo no Brasil. Não vejo o porquê desta profecia tão dantesca", declarou em entrevista coletiva.


O ministro revelou que o país disponibilizará aeroportos militares para dar mais opções de pouso para os aviões das seleções que participarão da competição.

"O governo brasileiro disponibiliza todos os aeroportos militares - e temos isso em grandes números - para auxiliar na operação aérea durante a Copa do Mundo. Por exemplo, a recepção das delegações, a assistência da alfândega, Polícia Federal e retirar dos aeroportos civis esse foco de tensão", explicou.

Rebelo também abordou a questão dos protestos, depois do movimento que trouxe grande manifestações no país desde junho do ano passado, inclusive durante a Copa das Confederações.

"O Mundial concentrará as atenções das pessoas, e fará com que os protestos não aconteçam como alguns gostariam", analisou.

"A Copa será um momento de celebração e festa, pela relação que o país tem com o futebol. Não é um evento qualquer, é o encontro das melhores seleções", completou.

al-cd/pgr/dhe/lg

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