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BRASILEIRO 2022

Diniz pode cair no Vasco? O que ainda segura o treinador após vexame na Sul Americana

Cruz-Maltino tem campanha irregular na temporada e caiu no torneio após derrota para o Del Valle, por 5 a 1, no placar agregado

Futebol|Do R7

Fernando Diniz balança no Vasco, mas segue como técnico do time Matheus Lima/Vasco - 20.05.2025

A situação do Vasco na temporada não é das melhores. Além da campanha irregular na Série A do Campeonato Brasileiro, o Cruz-Maltino deu adeus a Sul-Americana após perder por 5 a 1, no placar agregado, para o Independiente del Valle, nos playoffs das oitavas de final do torneio continental. No jogo ida, o time carioca foi goleado por 4 a 0. Na terça (22), na partida de volta, os dois times ficaram no empate por 1 a 1.

No Brasileirão, a situação também é difícil, com o Vasco ocupando a 16ª colocação, com 14 pontos. Primeiro time fora do Z4, o Cruz-Maltino pode voltar a zona de rebaixamento caso o Santos, que está em 17º lugar, vença o Internacional nesta quarta-feira (23). O time carioca enfrentaria o Bahia nesta rodada, mas o duelo foi adiado pois os dois times entraram em campo no meio de semana pela Sul-Americana. O Tricolor de Aço também foi eliminado do torneio.

RESUMO DA NOTÍCIA

  • A situação do Vasco é crítica, com desempenho irregular na Série A e eliminação na Sul-Americana.
  • Após derrota por 5 a 1 contra o Independiente del Valle, a pressão sobre o treinador Fernando Diniz aumenta.
  • Torcedores demonstram insatisfação, virando as costas durante o jogo e vaiando o time.
  • Diniz ainda é respaldado pela diretoria, destacando bons momentos na temporada, mas a falta de vitórias pesa contra sua permanência.

Produzido pela Ri7a - a Inteligência Artificial do R7

Com tamanha irregularidade na campanha, o que ainda segura Fernando Diniz no comando do Vasco? Após a partida contra o Del Valle, o treinador elogiou a postura do time, mas lamentou as chances perdidas no primeiro tempo.

“Eu acho que se repetiu hoje o que aconteceu contra o Grêmio. A gente teve um volume interessante na parte de criação e cedeu pouco contra-ataque. E, assim como foi contra o Grêmio, a gente teve muita chance clara de fazer o gol, eles não tiveram quase chance nenhuma e conseguiram fazer o gol deles. A gente poderia até ter resolvido ou encaminhado a classificação no primeiro tempo”, disse Diniz.


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Diretoria banca, torcida protesta

Apesar da diretoria ainda bancar o trabalho do treinador, a torcida vascaína dá claros sinais de insatisfação. Após o Del Valle abrir o placar em São Januário na partida de terça, torcedores chegaram a virar de costas para o gramado, como forma de protesto. Além disso, o time foi muito vaiado, especialmente o zagueiro João Pedro.

“As vaias são normais. Não é por conta do que o time tem feito, mas pelos resultados e pelo histórico recente do Vasco não só desse ano. Eu falo sempre para os jogadores, a torcida a gente tem que tratar que nem um cristal. Ela merece ver o time correr, lutar, a gente está tentando, mas ela vive de vitórias e de títulos. O Vasco tem a história que tem por causa das conquistas que estão na história do clube. Desde o Expresso da Vitória, passando pelo time de 1974, de 1989, dos anos 90 e 2000. O que marca é título e vitória”, afirmou o técnico vascaíno.


Pesa para a manutenção de Diniz as boas apresentações contra Fortaleza, Melgar e São Paulo, em que o Vasco foi dominante e conseguiu traduzir o volume de jogo em chances criadas e, especialmente, gols. No entanto, em outras partidas, como contra Grêmio e Del Valle, o domínio não se traduziu em bolas na rede.

“O torcedor tem que ser bem tratado. A gente precisa ganhar jogo. Agora, todo mundo que está aqui milita e vive do futebol. É o nosso trabalho, leva dinheiro para casa e come do futebol. O rendimento, está tendo rendimento, está tendo vitória. O rendimento, às vezes você rende e não ganha. Às vezes, você finaliza uma bola no gol e ganha de um a zero. Se você é vascaíno e gosta de quem trabalha, que se esforça, que procura dar o máximo, porque tem um treinador que cobra o máximo hoje e os caras entregam. Esse time trabalha, não falta vontade, garra e vontade de lutar. Está faltando vencer. Agora, se é um time ruim, que está faltando jogadores, o time não rende bem. Está faltando ganhar jogo. Rendimento o time está tendo”, concluiu Diniz.

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