Darío Pereyra conta como o São Paulo superou o favoritismo do Atlético-MG na final de 1977

Darío Pereyra chegou ao São Paulo com apenas 21 anos e uma responsabilidade enorme: ser o sucessor de Pedro Rocha, o maior ídolo uruguaio da história do clube. Logo em seu ano de estreia no clube, em 1977, ele participou de uma das maiores conquistas da história do Tricolor: o primeiro título do Campeonato Brasileiro.

A vitória sobre o Atlético-MG, em pleno Mineirão, veio nos pênaltis. “Eles eram melhores, mas nós éramos mais fortes fisicamente. O Brasil já os considerava campeões. Mas o Rubens Minelli (treinador do São Paulo) montou um time fortíssimo na marcação. Lutamos até o fim. Foi a vitória da garra”, contou Darío em entrevista exclusiva ao canal do Cosme Rímoli no YouTube.

Darío jogava com a camisa 10 e a braçadeira de capitão na seleção uruguaia, mas no São Paulo passou por uma reinvenção. Depois de sofrer com lesões e críticas à sua condição física, mudou sua alimentação e, com a ajuda do técnico Carlos Alberto Silva, passou a atuar como zagueiro.

A mudança de posição, somada à sua leitura de jogo refinada, resultou em uma das duplas mais icônicas da história do clube, ao lado de Oscar. Foram 11 anos no clube, seis títulos e três gerações inesquecíveis: a campeã de 1977, a técnica de 1986 e os Menudos de Cilinho.

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