Daniel Godinho, amigo de infância do jogador Daniel Corrêa, falou pela primeira vez nesta quarta-feira (7), para o programa Balanço Geral SP, da RecordTV. Ele lembrou passagnes da infância junto com o ex-companheiro de equipe. Os dois jogaram juntos nas categorias de base do Cruzeiro, em 1994.
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"Desde os primeiros treinos no Cruzeiro, ele [Daniel] já acabava com a bola. Passados três, quatro jogos já pegou a titularidade e a camisa 10. Ele realmente era diferenciado. Craque de bola", conta Godinho.
O amigo de infância custou a acreditar nos detalhes do assassinato do ex-companheiro das categorias de base do Cruzeiro.
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"A gente está perplexo. A gente não acredita como uma pessoa como o Daniel morreu dessa forma. Eu conheci o Daniel quando ele tinha 11 anos. A gente foi fazer um jogo entre Cruzeiro e o time dele, lá em Conselheiro Lafaiete. Ele praticamente acabou com o jogo e foi chamado para jogar com a gente no time do Cruzeiro de 1994", lembrou o amigo.
Mesmo com a distância, já que Daniel morava em Sorocaba, no interior de São Paulo, os dois amigos mantinham contato até hoje e sempre que possível se encontravam. Daniel Godinho e os amigos que jogaram juntos no Cruzeiro lamentam a morte do jogador e não acreditam nas acusações que foram feitas ao amigo.
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"Sempre foi uma pessoa muito quieta, muito pacada. De fim de semana ele ia para Conselheiro Lafaiete ficar com a mãe. A gente não acredita nas mentiras que estão falando que ele era. Já ouvi falar que era estuprador. Já ouvi falar que ele tem má índole. Já ouvi falar que ele é má pessoa. Isso é mentira. Quem conviveu com ele sabe que é mentira", afirmou Daniel Godinho.
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Os amigos, que jogaram juntos em 1994, tinham um churrasco marcado para dezembro.
"Isso dói. Ele [Daniel Corrêa] falou: 'Dezembro eu estarei aí e a gente faz nosso churrasco e joga nossa bola.' Infelizmente este dezembro agora ficou bastante distante", lamentou Daniel Godinho.
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