Corrupção na Fifa

Futebol CPI da CBF: procurador da República apoia Romário e sugere ‘grande limpeza para moralizar o esporte’

CPI da CBF: procurador da República apoia Romário e sugere ‘grande limpeza para moralizar o esporte’

O senador reuniu 52 assinaturas de parlamentares apoiando a criação da CPI

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Em apenas duas horas, Romário recolheu a assinatura de 52 senadores apoiando a criação de CPI no Senado para investigar a CBF

Em apenas duas horas, Romário recolheu a assinatura de 52 senadores apoiando a criação de CPI no Senado para investigar a CBF

Waldemir Barreto/27.05.2015/ Agência Senado

O senador Romário (PSB-RJ) se encontrou, na manhã desta segunda-feira (1º), com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, para tratar da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai investigar denúncias de corrupção na CBF (Confederação Brasileira de Futebol).

Em nota publicada em seu perfil oficial no Facebook, Romário afirmou que a CPI será instalada nos próximos dias e que os parlamentares vão trabalhar em conjunto com a PGR (Procuradoria-Geral da República).

O senador disse que “Janot concorda que é hora de fazer uma grande limpeza para moralizar o esporte e colocou o órgão à disposição da nossa Comissão”. Ainda segundo Romário, no próximo dia 15, todos os membros da CPI do futebol terão uma reunião com o Ministério Público, a Polícia Federal, a PGR e o Ministério da Justiça.

Romário ressaltou que a CPI realizará “um trabalho de cooperação entre os órgãos”, compartilhando documentos e informações.

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Na última quarta-feira (27), a Agência Federal de Investigação dos Estados Unidos (FBI), por meio da polícia da Suíça, prendeu sete dirigentes ligados à Federação Internacional de Futebol (Fifa) por suspeitas de corrupção, lavagem de dinheiro e extorsão envolvendo a organização de competições e contratos de marketing e televisionamento.

Entre eles está o ex-presidente da CBF José Maria Marin, que deixou o cargo em abril deste ano. Ele atualmente ocupa uma das cinco vice-presidências da entidade.

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Marin é acusado de negociar propinas no valor de R$ 346 milhões pela cessão dos direitos de transmissão da Copa América até 2023, enquanto presidiu a CBF. A entidade também será investigada por contratos de patrocínio firmados com a multinacional americana Nike e intermediados pela Traffic, empresa brasileira de marketing esportivo. Essas negociações datam do mandato do antecessor de Marin na presidência da CBF, Ricardo Teixeira – que ainda não foi citado judicialmente.

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