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Marrocos reconhece lado ‘queridinha da Copa’, mas quer mais no futebol

Primeira seleção africana a ficar entre as quatro melhores de um Mundial enfrenta a Croácia na disputa do terceiro lugar

Copa do Mundo|André Avelar, do R7, em Al Khor, no Catar

Torcedores apoiaram seleção marroquina durante os 90 minutos da semifinal
Torcedores apoiaram seleção marroquina durante os 90 minutos da semifinal Torcedores apoiaram seleção marroquina durante os 90 minutos da semifinal

Camisas, bandeiras e até a conhecida dancinha do lateral-direito Achraf Hakimi para a câmera dominaram a saída do Al Bayt, em Al Khor, no Catar. Apesar da dor, poucas vezes na Copa do Mundo, uma torcida derrotada saiu tão satisfeita de um estádio quanto a marroquina. A equipe reconhece que conquistou torcedores de diferentes partes do mundo, mas garante que brigará por ainda mais no sábado (17), a partir das 12 horas (de Brasília), na disputa do terceiro lugar.

Derrotado para a França, o Marrocos terá um “desafio mental”, como classificou o técnico Walid Regragui, na partida de terceiro lugar. O time enfrentará a Croácia, no estádio Internacional Khalifa.

A febre marroquina pelas ruas centrais de Doha, onde a maioria dos fãs conseguem curtir uma Copa do Mundo cheia de restrições, se deve mais ao carisma do que ao brilhante futebol apresentado. A capacidade de brigar por cada bola em campo e a eficiência defensiva de um time que havia sofrido apenas um gol em cinco jogos foram chamando a atenção. Com muitos imigrantes no Catar, cerca de 20 mil marroquinos, a primeira seleção africana em semifinais foi uma representante do povo.

Regragui se mostrou bastante consciente após o jogo, lembrou de outros times africanos que ganharam o rótulo de ‘queridinha da Copa’ nos anos de 1990 e 2000, como Camarões, Nigéria, Senegal e Gana, por exemplo, mas avisou que isso não basta. Reconhecidamente ambicioso, o treinador quer ainda mais.

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“A gente ficou na frente de Brasil, Espanha, Alemanha... Essas grandes escolas do futebol. Isso é bom para a gente, mas na África temos que fazer isso regularmente se quisermos colocar o Marrocos no mapa do futebol”, disse Regragui, bastante consciente após o jogo. “Vimos os jornais, as redes sociais, a repercussão no Marrocos. Sabemos que existia um sonho. Claro que existia uma esperança, mas sentimos que poderíamos ir além.”

Mbappé consolou jogadores marroquinos após partida semifinal da Copa 2022
Mbappé consolou jogadores marroquinos após partida semifinal da Copa 2022 Mbappé consolou jogadores marroquinos após partida semifinal da Copa 2022

No estádio, os comandantes de Regragui jogaram sob apoio incondicional de apitos ensurdecedores, até mesmo quando o craque francês Mbappé pegava na bola. Apesar do primeiro gol nos cinco minutos iniciais, os Bleus ficaram atordoados e demoraram para se encaixar na etapa complementar. Faltou um pouco mais de poder de definição do lado marroquino.

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As eliminações contra Espanha (quando veio a ‘Dança do Pinguim’ após bater o pênalti de cavadinha) e contra Portugal colocaram o país como terceiro não sul-americano ou europeu (junto dos Estados Unidos em 1930 e da Coreia do Sul em 2002) a ficar entre os quatro melhores de uma edição do Mundial.

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